A linda Elisa está desaparecida

Esta desaparecida desde o dia 27/12 a jovem Elisangela Fernandes da Silva.

Conhecida como Elisa pelos amigos e familiares, esta adolescente de 14 anos sumiu de casa na tarde de 17/12/11. Elisa é aluna do turno vespertino do CAIC de São José de Mipibu e reside  na rua São Pedro nas proximidades do CAIC.

Os pais de Elisa pedem a gentileza de quem souber o paradeiro de sua filha, por favor entrar em contato pelo telefone 9432-3412.

O VICE-GOVERNADOR ROBINSON FARIA JÁ DECIDIU: VAI ENFRENTAR O DEM E O PMDB EM SÃO JOSÉ DE MIPIBU.

O vice-governador Robinson Faria disse ao Blog que a prefeita Norma Ferreira tomou uma decisão corajosa ao anunciar a renúncia do seu mandato para postular  uma vaga na Câmara Muicipal. “Norma tomou uma decisão mais do que  acertada e que só vem a fortalecer o nosso PSD. Sou muito grato a ela (Norma) e ela sabe que de mim terá todo apoio que for necessário. Essa afirmação também vale para Kerinho e todos os pré-candidatos pelo PSD”, disse o vice-gvernador Robinson Faria.

O vice-governador não economizou nas palavras quando se referiu ao surgimento de uma possível união política entre o DEM e o PMDB em São José de Mipibu. “Vou para Mipibu determinado a enfrentar essa união que estão dizendo que está sendo formada, e com as lideranças da prefeita Norma e do vereador Kerinho e de todos os nossos aliados, vamos mostrar para eles (o PMDB e o DEM) que o PSD de Mipibu vai continuar conduzindo o município da melhor maneira possível”, afirmou Robinson Faria.

Segundo se comenta o PSD mipibuense está preparando um mega encontro municipal para receber o vice-governador Robinson Faria, a exemplo do que vem acontecendo em outros importantes municípios do Rio Grande do Norte.

POLÊMICA EM NÍSIA FLORESTA – PREFEITO VIAJA PARA A EUROPA E VEREADORES NÃO SABEM SE ELE COMUNICOU À CASA

Durante a confraternizção da Câmara Municipal de Nísia Floresta o Blog tomou conhecimento de que o prefeito George Ney foi passear na europa sem  comunicar à Câmara Municipal, que segundo alguns vereadores, é o suficiente para que se possa pedir a vacância do cargo.

Como eu estava entre os vereadores e funcionários da Casa do povo de Nísia Floresta, perguntei ao vereador Cid Ferreira, irmão do prefeito George Ney se a conversa procede e o vereador Cid Ferreira em resposta a minha pergunta sapecou um beijo na careca do colega Eugênio Gondim, presidente da Câmara Municipal, dizendo: “esse carequinha é bom demais”.

SÃO JOSÉ DE MIPIBU – A AÇÃO SOCIAL ENCERROU O ANO EM CLIMA DE CONFRATERNIZAÇÃO

Os servidores e colaboradores da Secrtaria Municipal de Ação Social de São José de Mipibu, encerraram o ano de 2011 com um gande encontro de confraternização realizado no espaço para eventos, Parque Verde .

Na foto, a assistente social do CREAS, Núbia Xavier; secretária de ação social, Adriana Viegas e a prefeita Norma Ferreira.

O encontro foi marcado pela alegria, sendo prestigiado pala prefeita Norma Ferreira e o ex-vereador Carlinhos, liderança de Laranjeira do Abdias.

A prefeita Norma Ferreira entrou no clima e em muitas oportunidades registrou o momento ao lado de grandes amigas.

A secretária de ação social, Adriana Viegas também registrou  o momento de confraternização ao lado das amigas presentes

Depois de um ano  de  muito trabalho e realizações, com ações que promoveram o bem estar e a melhoria da qualidade de vida dos mipibuenses, uma pausa para comemorar e registrar o momento entre todos

Postagem, “São José de Mipibu, minha querida cidade”, recebe comentário

“Aos amigos da minha terra, dedico esta gostosa recordação, das coisas bonitas que existe em nossa cidade, que deixam marcas em nossos corações

Uma homenagem para você que conhece a cidade de São José de Mipibu e, principalmente, para você que mora ou já morou e que por algum motivo se encontra distante dessa acolhedora cidade.

Esta matéria foi postada em 15 de abril de 2011

Hoje(29/12/ 2011) recebemos um  pequeno e valoroso e-mail que muito nos gratifica, por saber que o nosso objetivo está sendo alcançado, que é levar a nossa terra, nossa querida São José de Mipibu para o mundo, enaltecendo o nosso povo, a nossa história e, melhor ainda, ver o alcance do nosso trabalho no coração dos nossos queridos e amados conterrâneos.

Comentário recebido pelo Blog

Sou filho natural desta maravilhosa cidade, e hoje me sinto orgulhoso por localizar esse blog de Daltro.Cresci e estudei na mesma cidade,porém saí dai faz muito tempo.

Sou filho de João Mau, irmão do Raul, Paulo e Vicente.

Evandro Joaquim da Silva

Então, meus amigos, é mais ainda gratificante saber que a força desse nosso trabalho aumentou o nosso objetivo e nossa responsabilidade, que é mostrar, não apenas nossa querida e amada  São José de Mipibu, mas as cidades vizinhasregião Agreste, região Metropolitana e todo o nosso Rio Grande do Norte.

Todos os dias, quando acordo, vou correndo tirar a poeira da palavra amor…”

Clarice Lispector

Governadora Rosalba: “cada município é uma realidade”.”A gente não pode também chegar e impor”.

Uma declaração da governadora Rosalba Ciarlini, durante o café da manhã, onde foi entrevistada, nessa terça-feira, 27/12, merece destaque.Foi quando ela respondeu a uma pergunta sobre a decisão do DEM em não se coligar com o PSD nas eleições municipais de 2012.

Rosalba adota tom mais conciliador, ao contrário do presidente nacional do DEM, a governadora Rosalba Ciarlini adotou um tom de ponderação ao imbróglio com o PSD no que concerne à eleição municipal do próximo ano. Para ela, “cada município é uma realidade”.

“A gente não pode também chegar e impor. Tem que ver a realidade”, disse, resumidamente. As composições para o pleito estadual, em 2010, aproximaram consideravelmente os democratas do grupo liderado pelo vice-governador Robinson Faria, ex-PMN e atual PSD.

Rosalba Ciarlini tem optado por um discurso mais ponderado quando trata do assunto.

 

Fábio Faria: Jóse Agripino é autoritário,nasceu na política pelos braços da ditadura militar

 
Agripino disse que PSD é integrado por pessoas sem história.
O deputado Fábio Faria, vice-líder do PSD na Câmara Federal, reagiu de maneira veemente às declarações do senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM, que chamou de “sem história” os correligionários do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, além de reforçar a tese de que não há interesse dos democratas em compor aliança com os peessedistas na eleição municipal do próximo ano.
Fábio não poupou críticas a Agripino e lembrou que o líder democrata nasceu na política pelos braços da ditadura militar, chamou-o de autoritário e disse apostar que, a continuar o comando da sigla com as mãos pesadas de agora, vai acabar como o responsável pelo fim do DEM.

“Quem é ele para vir falar de história? O pai dele foi governador na ditadura, nomeado. Ele estava trabalhando em outro Estado como engenheiro e voltou para Natal também para ser empossado prefeito pelos generais. Meu pai [o vice-governador Robinson Faria] começou como deputado estadual, há vinte e cinco anos, o que é bem diferente. Na campanha passada [quando o grupo de Fábio e Robinson apoiou Agripino] meu pai tinha história, mas agora já não tem mais. Então quem tem história é quem começa na ditadura nomeado?”, questionou asperamente o parlamentar.

O clima entre o comando do DEM e do PSD potiguar é regado a animosidades desde que a legenda liderada por Gilberto Kassab começou a ser concebida. Agripino, na condição de presidente nacional do DEM, tem dado aos peessedistas o posto de potencial desagregador da sigla democrata e a desavença culminou com o rompimento do vice-governador Robinson Faria da base aliada do Governo Rosalba Ciarlini (DEM). Fábio Faria acusa-o de “ingrato” e de ter “memória curta” ao rememorar o apoio “imprescindível” do grupo liderado pelo vice-governador à campanha de senador do democrata em 2010.

“Ele [José Agripino] vem dando declarações fortes diferente dos elogios da época em que apoiamos a candidatura dele. Depois que ele foi eleito começou a reverenciar pessoas que não votaram em Rosalba e paralelamente a bater no nosso grupo”, sentenciou o deputado federal.

Ao contrário do filho, Robinson Faria preferiu não se pronunciar abertamente. Apenas no twitter alfinetou o ex-aliado indiretamente. “Essa conversa de eles pra lá e nós pra cá parece samba-enredo da escola da arrogância e da soberba”.

Ele se referiu ao fato de Agripino assinalar que o PSD não desponta na lista dos prováveis aliados do DEM na eleição municipal que se aproxima. Para Fábio, mais um erro de cálculo do senador. O PSD, garantiu ele, pensa diferente e cumprirá os acordos firmados anteriormente com os aliados dos municípios. “Quem vai ter dificuldade de participar das eleições do jeito que as coisas estão são eles. É o estilo DEM de fazer política, desagregador, autoritário e com soberba. É batendo em Lula e em Dilma e atrapalhando o Governo do Estado. É afastando aliados e diminuindo a base. Ainda não se deram conta desse estrago todo?”, indagou Fábio Faria

As declarações do senador José Agripino impondo uma cisão completa com os peessedistas pôs em alerta parte dos prováveis candidatos às prefeituras do interior, que formataram um palanque junto às bases composto pelos dois chefes do Executivo potiguar, disse o deputado federal Fábio Faria. “Eu tenho recebido telefonemas de prefeitos preocupados com essas afirmativas dele [do senador José Agripino]”, assinalou Fábio Faria.

Divergências

Desde que perdeu correligionários para o recém-criado PSD, a direção do Democratas (DEM), sobretudo através do presidente nacional da sigla, José Agripino Maia, vem apontando estocadas sobre os representantes da legenda capitaneada por Gilberto Kassab. No Rio Grande do Norte não foi diferente. A divergência, pública desde o nascedouro, resultou no rompimento do vice-governador Robinson Faria da base do Governo e, por tabela, na saída do principal secretário da administração estadual, que era o chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes.

Apenas em 2011, o DEM perdeu 17 deputados federais de um total de 43, um senador de um total de seis parlamentares e um governador de um total de dois, além de prefeitos, vereadores e deputados estaduais, a maioria para o PSD. Em entrevista esta semana ao jornal Estado de São Paulo, Agripino Maia bradou críticas mais uma vez contundentes ao PSD, disse que a perda de quadros foi numérica e não de essência, e que o PSD, embora não seja considerado por ele o “inimigo preferencial” do DEM, é visto como um partido “sem história”. “Eles para lá e nós pra cá”, decretou Agripino.  

Do Jornal Tribuna do Norte  /  Do Blog: Veja abaixo a entrevista de José Agripino

Acordo mantido

Foto divulgação: Os líderes na Câmara, Henrique Eduardo Alves(PMDB) e Paulo Teixeira (PT)

Em um almoço com Paulo Teixeira(PT), terça-feira, em Brasília, Henrique Eduardo Alves(PMDB) encheu de elogios a gestão de Marco Maia na Câmara e mostrou toda a sua admiração pelo trabalho da bancada petista na Casa.

O motivo de tanta cordialidade é que Teixeira garantiu que o PT vai cumprir o acordo de repassar ao PMDB a presidência da Câmara, em 2013. Alves, em plena campanha, ficou feliz da vida.

Por Lauro Jardim

CAIPIRA BAR E RESTAURANTE: Almoço com gostinho de quero mais

Pronto para oferecer um espaço agradável para as confraternizações de final de ano, o CAIPIRA BAR se repaginou oferecendo um ambiente agradável, unindo a rusticidade do campo com o conforto das cidades.

O cardápio variado com preços competitivos aguça o paladar dos visitantes do CAIPIRA BAR.

 O self service com comidas regionais servidas nas autênticas panelas de barro são a atração da CASA.

O prazer em oferecer um excelente serviço é o compromisso do CAIPIRA BAR.

 

 Ambiente aberto dando a sensação de liberdade faz do CAIPIRA BAR o espaço ideal para abrigar as confrarias e encontro familiar.

O CAIPIRA BAR fica ocalizado no centro da cidade de São José de Mipibu, na avenida Cônego Lustosa, próximo ao retorno com acesso para a cidade de Nísia Floresta.

Faça sua visita e junte seus amigos e agende a sua confraternizaçõ de final de ano.

(84) – 9406 6918   /   (84) 9157 8173

Robinson Faria: Essa conversa de eles pra lá e nós pra cá parece samba-enredo da escola da arrogância e da soberba.

Foto divulgação

O vice-governador Robinson Faria(PSD), reage em seu Twitter a entrevista do presidente Nacional do DEM, senador José Agripino(DEM), onde ele reafirma  que não quer o DEM aliado com o PSD, em nenhum lugar do Brasil, que isso é uma decisão do partido e que será seguida.

Na entrevista senador José Agripino, deixa claro quando lhe é perguntado, como ficaram as relações do partido (DEM) com os ex-filiados que migraram para o PSD.
São civilizadas, mas eles pra lá e nós pra cá.

Essa conversa de eles pra lá e nós pra cá parece samba-enredo da escola da arrogância e da soberba. postou o vice-governador Robinson Faria em seu Twitter
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Wilma: “Rosalba se comprometeu com os servidores, com a melhoria dos serviços e com o futuro melhor para o RN, mas falhou”

A ex-governadora e presidente estadual do PSB, Wilma Maria de Faria, disse que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) falhou no primeiro ano de gestão por ter prometido dias melhores para a população do Rio Grande do Norte e não ter cumprido. Segundo Wilma de Faria, Rosalba “se comprometeu com os servidores, com a melhoria dos serviços, com o futuro melhor para o RN e falhou”, avaliou.

Em entrevista ao Jornal de Hoje, Wilma de Faria disse que as falhas da administração Rosalba são notadas pela população, que cobra realizações. “Quando Rosalba era candidata a governadora e senadora da República tinha dez eventos para ir, vivia em eventos, assim como continua tendo, mas acontece que as pessoas querem dela ação, querem que ela realize, faça o que prometeu”, disse a pessebista, principal liderança de oposição ao governo do DEM.

De acordo com a ex-governadora, nunca na história do RN um governo alcançou patamares tão elevados de desaprovação popular. Citando pesquisa que aponta que 60% da população desaprova a gestão Rosalba, Wilma de Faria diz que isso se deve à ausência de projetos e de plano de governo. Para a pessebista, o quadro da gestão se agrava quando se leva em consideração os posicionamentos claros do governo contra os servidores.

“Nunca vi um governo que tivesse no primeiro ano de administração 60% de desaprovação. Um governo que não tem projetos nem plano de governo. Um governo que é contra o funcionalismo público, no que diz respeito aos seus direitos, que está acabando com o Programa do Leite, com o Primeiro Emprego e o Desenvolvimento Solidário. As Centrais do Cidadão estão sucateadas, os servidores desestimulados, as estradas sem manutenção, enfim, um governo que não está sintonizado com as necessidades da sociedade”, disse Wilma.      -Por Alex Viana-

José Agripino: Eles para lá e nós pra cá”

 Senador José Agripino, presidente nacional do DEM.

Depois de enfrentar uma das maiores crises de sua história, com a perda de correligionários para o recém-criado PSD do prefeito Gilberto Kassab, a direção do Democratas (DEM) pretende recuperar espaço nas eleições municipais de 2012 e se fortalecer para a disputa de 2014, incluindo até a hipótese de um voo solo para a sucessão presidencial. Apenas em 2011, o DEM perdeu 17 deputados federais de um total de 43, um senador de um total de seis parlamentares e um governador de um total de dois, além de prefeitos, vereadores e deputados estaduais, a maioria para o PSD. Em entrevista exclusiva aos jornalistas Daiene Cardoso e Gustavo Uribe, da Agência Estado, o senador José Agripino Maia (RN), presidente nacional do DEM, diz que a perda de quadros foi numérica e não de essência, e que o apoio do DEM a um candidato tucano na sucessão presidencial “não é compulsório”. O dirigente do DEM não poupou críticas ao tucanato que, em sua opinião, “está precisando se reencontrar”. Ele também não economizou estocadas ao PSD que, embora não seja considerado por ele o “inimigo preferencial” do DEM, é visto como um partido “sem história”. No Rio Grande do Norte, o PSD é presidido pelo vice-governador Robinson Faria, que rompeu politicamente com Rosalba Ciarlini, a única filiada ao DEM com mandato de governador. “Eles para lá e nós pra cá”, decreta Agripino ao responder sobre como é a relação politica com o PSD. Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista:

Por Alex Régis  / Foto: Márlio Forte

O surgimento do PSD, em 2011, foi o golpe mais duro já dado contra o DEM?
Eu não diria que tenha sido o golpe mais duro. Ele foi um golpe que nos atingiu numericamente, mas não na nossa essência. As figuras emblemáticas do partido ficaram todas. O partido perdeu aqueles que fizeram uma clara opção pelo seu interesse pessoal. Os que tinham consciência partidária, aqueles que guardam a história do partido, esses ficaram todos.

O senhor assumiu o comando do DEM em meio a uma crise interna sem precedentes. Algo poderia ter sido feito para evitar essa debandada?
Eu poderia ter feito alguma coisa se eu concordasse com a desfiguração do partido. Em um dado momento, ficou claro que não haveria perda numérica se nos anexássemos a uma outra agremiação ou se mudássemos a orientação do partido. Isso aí nem eu, nem os que ficaram, concordavam.

Durante a crise, alguns sugeriram que o DEM poderia ser incorporado ao PSDB. Essa possibilidade ainda existe?
Essa hipótese não está nas nossas conjecturas. O DEM é um partido que, se perdeu as eleições, a ele está reservado o papel de oposição. A democracia é governo e oposição. Se você zerar a oposição, a democracia brasileira fica como a venezuelana, que passou muito tempo como uma nação de um partido de um lado só. A hipótese de fusão com o PSDB está fora da ordem do dia do DEM.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso admitiu que o PSDB perdeu, até certo ponto, o rumo. O senhor pensa da mesma maneira?
Não acho que o PSDB esteja sem rumo, ele está precisando se reencontrar. O PSDB é outro partido que, como nós, tem história. O que é preciso é o partido se reencontrar com sua história. O PSDB tem de se reencontrar com a formulação programática que deu os ganhos que o Brasil teve com o governo Fernando Henrique Cardoso/Marco Maciel.

E o que fez o PSDB se desencontrar?
Fica difícil fazer uma avaliação crítica de um parceiro, mas vamos lá. Nas campanhas eleitorais, o PSDB, e isso é uma crítica feita de modo geral, permitiu que transformassem o processo de privatização em uma coisa demonizada, quando na verdade foi importante. Em um dado momento, o PSDB intimidou-se da necessidade de defender a modernidade frente à caridade defendida pelo PT. Esse foi um erro cometido.

Quem é hoje o maior inimigo do DEM? É o PT da presidente Dilma Rousseff ou o PSD do prefeito Gilberto Kassab?
São as ideias atrasadas. Eu acho que o tamanho gigante da máquina pública, o gasto público desmesurado, a carga de impostos incivilizada, esses são os nossos grandes inimigos. E é claro que o PT defende isso tudo. O PT pratica isso. O PT e todos aqueles que dão guarida ao PT.

Como ficaram as relações do partido com os ex-filiados que migraram para o PSD?
São civilizadas, mas eles pra lá e nós pra cá.

Há a hipótese do DEM fazer alianças regionais ou nacionais com o PSD?
O PSD é um partido feito por pessoas que não têm uma história. O DEM tem uma história. Na hora que fizermos uma aliança com o PSD, nós estaremos emprestando nossa história a quem não tem história.

Então não há possibilidade de o DEM apoiar em São Paulo uma aliança que inclua o PSD?
Não posso falar sobre fatos que vão acontecer no ano que entra, mas não está nas nossas cogitações.

Como o DEM pretende recuperar o espaço perdido nas eleições municipais de 2012?
O DEM não tem atualmente nenhum prefeito nas capitais brasileiras, mas nós temos candidatos fortes em Aracaju, em Campo Grande, em Salvador, em Recife e em Fortaleza. Então, nós entramos na disputa municipal de 2012 com uma chance de sermos bem maiores do que somos hoje. A expectativa do partido para as eleições municipais, considerado o quadro que existe hoje, é de franco crescimento.

Os partidos de oposição falharam no primeiro ano de gestão da presidente Dilma Rousseff?
Eu acho que não falharam. Toda administração em começo de governo é muito forte. A oposição tem feito seu papel. Agora, infelizmente, nós não temos mais um número suficiente de parlamentares para instalarmos Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). E o governo federal tem conseguido, apesar de tudo, com o número que dispõe, evitar processos efetivos de investigação. As demissões ministeriais têm ocorrido por pressão da imprensa, da oposição e da opinião pública, nunca por iniciativa do governo federal. Essa história de faxina é para inglês ver.

O que o DEM defende em uma provável reforma ministerial?
Um presidente que tem quase quarenta ministérios não tem oportunidade de despachar com todos os ministros. Do ponto de vista administrativo, é impossível conduzir a ação de uma nação sem a interlocução do comandante com aqueles que têm a obrigação de transmitir as suas ordens. Não há relação pessoal, não há comunicação. Eu acho que vinte ministérios já seria um número mais do que suficiente.

O DEM leva realmente a sério a hipótese de uma candidatura própria em 2014 para a sucessão presidencial?
É claro que é para valer. Um partido com a história do DEM não pode perder de vista a perspectiva de participar de eleições presidenciais. A meta do partido, de forma muito pragmática, é crescer em 2012. Se nós crescermos nas eleições municipais, se crescermos no plano congressual, é evidente que nós teremos condições de disputar uma eleição presidencial. A nossa interlocução preferencial é com o PSDB, mas não é compulsória. Nós temos a obrigação de buscarmos os caminhos do nosso crescimento e, mais na frente, vamos avaliar as conveniências partidárias para termos alianças ou não.

O senhor considera desgastada a atual polarização entre PT e PSDB no plano nacional?
Os fatos estão mostrando que, dentro da própria base do governo federal, há o surgimento de pretensões novas. A aliança do PSB com o PSD em torno do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a posição do PMDB de luta por hegemonia mostram claramente que esses partidos têm pretensões e que, na hora certa, essas pretensões vão ser colocadas na mesa.

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