Um dos temas recorrentes do Congresso Nacional é a tão falada reforma política. O deputado federal Walter Alves, vice-líder da bancada do PMDB, defensor do tema, acredita que o tema seja apreciado em, no máximo, dois anos.
De acordo com Walter, o formato das eleições a cada dois anos, sendo uma municipal, em que se elegem prefeitos e vereadores, e outra geral, em que se elegem presidente, governadores, deputados e senadores, gera gastos que podem ser economizados pelo País.
A reforma em discussão na Câmara dos Deputados atualmente prevê, dentre outros pontos, o voto facultativo, o fim da reeleição para governadores e prefeitos, além de alterar a forma de coligação partidária nas eleições proporcionais e determinar que as eleições municipais e gerais coincidam, a partir de 2018.
Um dos pontos mais polêmicos que divide os parlamentares é a forma de financiamento de campanha. O PMDB defende a manutenção do financiamento empresarial. O PT defende o fim do financiamento a partir da doação de empresas. Enquanto o DEM defende uma forma mista de captar recursos para as campanhas.
Se aprovada até 2017, a reforma já pode trazer grandes mudanças nas eleições de 2018.