PM recupera veículo de professor da UFRN encontrado morto na praia de Cotovelo

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Policiais do 11º Batalhão de Polícia Militar recuperaram na noite desta terça-feira (23), em São Gonçalo do Amarante, o veículo do professor Diogo da Silva Nóbrega, de 26 anos, que foi encontrado morto na Praia de Cotovelo, no último domingo.

A PM realizava patrulhamento quando recebeu denúncias de moradores informando que o veículo modelo Ford Fiesta tinha sido abandonado por dois homens durante a tarde no conjunto Bosque das Tulipas. No local, a PM constatou que o veículo era do professor e acionou o Instituto Técnico e Cientifico (ITEP) para realizar perícia e tentar identificar os suspeitos.

O professor substituto do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal d Rio Grande do Norte, Diogo Rosembergh da Silva Nóbrega,  morreu em razão de um traumatismo cranioencefálico de ação contundente. Ou seja, foi vítima de uma agressão que causou fratura no crânio e dano físico ao cérebro. É o que aponta o resultado da perícia realizada pelo Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) – cujo laudo foi divulgado pelo órgão no início da noite desta segunda-feira (22). O corpo de Diogo foi encontrado na manhã do domingo (21) debruçado sobre pedras em meio às falésias de Cotovelo, praia do litoral Sul da Grande Natal.

A perícia descarta a possibilidade de afogamento, mas não aponta se o professor foi assassinado ou cometeu suicídio.

Foi o delegado Marcos Vinícius, da DHPP, quem esteve no local onde o corpo foi encontrado. Isso aconteceu porque as delegacias distritais da Grande Natal não funcionam nos finais de semana e feriados. “Estava vestido só de cueca, com uma camisa polo e meias. O corpo apresentava muitos hematomas. Também havia ferimentos nos braços, pernas e afundamento craniano”, descreveu.

Ainda na cena do crime, o delegado ressaltou que seria necessário mais tempo para se chegar a uma conclusão sobre o ocorrido. “Neste momento não é possível determinar se ele foi assassinado (tendo sido morto em meio às pedras ou mesmo empurrado do alto da falésia), se cometeu suicídio ao saltar do penhasco ou até mesmo se morreu afogado”, acrescentou.

Ainda de acordo com Marcos Vinícius, próximo ao corpo da vítima havia um paralelepípedo, que também pode ter sido usado para causar o afundamento do crânio.” Enfim, ainda é cedo para dizer o que houve”, finalizou. G1/RN

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