POTIGUARES VÃO ÀS RUAS CONTRA MEDIDAS IMPOPULARES ADOTADAS NO GOVERNO TEMER

A presença da massa popular na greve geral em Natal mostrou o desconforto de parte dos potiguares em relação as medidas adotadas pelo governo Temer, na tentativa de realizar mudanças drásticas na vida dos trabalhadores brasileiros, por meio de mudanças nas regras estabelecidas na Previdência Social e nas leis trabalhistas, que de acordo com grevistas retira dos brasileiros conquistas históricas.

Um dos alvos dos manifestantes que se concentraram nas imediações do IFRN foi o deputado federal Rogério Marinho(PSDB), autor do relatório das mudanças nas leis que regulamentam a relação entre patrões e empregados, aprovado na Câmara Federal e que segue para ser votado no Senado.

Servidores dos Correios que estão em greve nacional também participaram do evento que reuniu milhares de manifestantes e grevistas de todo o Rio Grande do Norte.

A greve nos Correios é contra a privatização, demissões e retiradas de direitos, além do fechamento de mais de 200 agências no país, conforme anunciaram os servidores durante o movimento grevista. Os funcionários das agências franqueadas, que são terceirizados, não participam da greve. A empresa possui atualmente cerca de 6,5 mil agências próprias, além de mais de 1 mil franqueadas.

Funcionários da CAERN que participaram do ato coletivo defenderam o “Fora Temer”, posição que aproxima o sentimento de parte dos servidores da estatal com o movimento contra as reformas do Governo Federal, realizado nas capitais brasileiras.

Os policiais civis do RN defendem a volta das negociações por parte do Governo do Estado, visando a valorização da categoria no serviço público, conforme documento apresentado ao chefe do Executivo por representantes da categoria.

A exemplo de Natal as principais capitais brasileiras amanheceram a sexta-feira(28) sem a prestação de serviços essenciais à população como transporte coletivo e funcionamento normal nas universidades, como também a deflagração de greve em várias instituições, ações motivadas pela onda de protestos contra as reformas na previdência social e nas leis trabalhistas, conforme defende o Governo Temer, do PMDB.

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