SÃO JOSÉ DE MIPIBU – DIA DE MOBILIZAÇÃO CONTRA A VIOLÊNCIA SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES LEVA MULTIDÃO ÀS RUAS

A Prefeitura Municipal de São José de Mipibu, por meio da Secretaria Municipal de Trabalho, Habitação e Assistência Social, promoveu na manhã desta quinta-feira(18), uma caminhada alusiva ao Dia de Mobilização contra a Violência Sexual de Crianças e Adolescentes, comemorado em todo o país no dia de hoje.

A caminhada que teve início no largo da Caixa econômica percorreu as principais ruas do centro da cidade teve seu ponto alto na Praça de Eventos Desembargador Celso Sales, local onde as autoridades presentes ao evento falaram sobre a importância do movimento, como também foi palco de apresentações teatrais sob a coordenação das secretarias municipais de Educação e Assistência Social.

A deputada estadual Cristiane Dantas, que tem um mandato voltado para a criação de políticas públicas em defesa das minorias vítimas dos fatos sociais, participou do acontecimento ladeada do vice-prefeito do município, Figueiredo Varela, secretários municipais, vereadores e estudantes da rede pública e privada.

Um dos objetivos da movimentação foi ressaltar que toda criança deve ter os mesmos direitos dos adultos, e que deve receber atenção especial da família e de toda a sociedade para que ela, a criança, possa se desenvolver de forma segura, saudável e feliz.

A secretária da Assistência Social, Suênia Abrantes, destacou a importância do evento que reuniu centenas de pessoas, envolvendo escolas das redes pública e privada, educadores, técnicos da SEMTHAS, servidores do município, representantes do poder Legislativo e a população presente ao evento.

Engajada nos movimentos de defesa da dignidade humana Cristiane Dantas iniciou a sua fala parabenizando os organizadores da mobilização, em especial ao prefeito Arlindo Dantas por apoiar iniciativas relevantes para a promoção do desenvolvimento saudável das crianças e adolescentes de São José de Mipibu.

Falando sobre o Dia de Mobilização contra a Violência Sexual de Crianças e Adolescentes a deputada do Agreste enfatizou que “as Leis brasileiras estabelecem que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, e a tudo que possa salvar a criança e o adolescente de toda forma de negligência”.

O vice-prefeito Zé Figueiredo, que representou o prefeito Arlindo Dantas durante a realização da manifestação em favor da criança e do adolescente, agradeceu o empenho de todo o corpo técnico e administrativo dos órgãos municipais envolvidos na realização do evento, como também chamou a atenção de todos sobre o crescimento da exploração e DO abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes em todo o país.

Após os pronunciamentos das autoridades o público foi brindado com apresentações culturais e encenações teatrais voltadas para conscientizar a população mipibuense sobre como proceder para evitar que crianças e adolescentes sejam vítimas da violência sexual principalmente no seio familiar.

A exploração e o abuso sexual  fazem parte de um conjunto de condutas exercidas (com ou sem consentimento da criança ou adolescente) por uma pessoa maior de idade, que usa seu poder ou autoridade para a obter favores ou vantagens sexuais.

Abuso Sexual

Pode ser  dentro ou fora da família. Acontece quando o corpo de uma criança ou adolescente é usado para a satisfação sexual de um adulto, com ou sem o uso da violência física.

Desnudar, tocar, acariciar as partes íntimas, levar a criança a assistir ou participar de práticas sexuais de qualquer natureza também constituem características desse tipo de crime.

Exploração sexual comercial

É o uso de crianças e adolescentes em atividades sexuais remuneradas (ou seja, em troca de dinheiro). Alguns exemplos são a exploração no comércio do sexo, a pornografia infantil e a exibição em espetáculos sexuais públicos ou privados.

Nesse tipo de violação aos direitos infanto-juvenis, o menino ou menina  explorado passa a ser tratado como um objeto sexual ou mercadoria. Assim, ficam sujeitos a diferentes formas de violência, como o trabalho forçado.

Em outras palavras, a exploração ocorre quando a criança ou adolescente vende seu corpo porque foi  induzida a essa prática, seja pela situação de pobreza absoluta, pelo abuso sexual familiar ou pelo estímulo  ao consumo.

Uma criança não tem poder de decisão para se prostituir, mas pode ter seu corpo explorado por terceiros, que obtêm algum tipo de lucro com isso. Portanto, não existe “prostituição infantil”, e sim exploração sexual comercial de crianças e adolescentes.

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