HERMANO REALIZARÁ AUDIÊNCIA PÚBLICA DE RECUPERAÇÃO DA CAJUCULTURA NO RN

O deputado estadual Hermano Morais (PMDB) será o propositor de Audiência Pública, através do Centro de Estudos e Debates da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, na próxima quinta-feira, a partir das 14h, sob o tema “Programa de recuperação da cajucultura”.

Os maiores polos produtores de caju do Rio Grande do Norte registraram perdas de produção em 2016, apesar de sinais de recuperação dessa lavoura. Na região da Serra de Sant’Ana, no Seridó, as baixas são da ordem de 40%. Já na Serra do Mel esse número sobe para 45%. A região com os maiores danos é o Médio Oeste, onde as perdas chegam a 80%.

“Apesar de figurar entre os principais produtos da pauta de exportação do Estado, a castanha de caju apresentou um declínio nas exportações devido à seca. O longo período de estiagem mudou a paisagem e a Cajucultura potiguar não conseguiu segurar o ritmo de produção nos pomares devido à escassez de chuvas”, avalia Hermano Morais.

O RN é o principal exportador de castanha de caju do país. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em 2011, ano em que se registraram boas chuvas no Estado, 5,7 mil toneladas de castanha de caju fresca e sem casca foram vendidas para o exterior. No ano de 2014, já em emergência por causa da seca, o RN exportou pouco mais de 3,3 mil toneladas. Em 2015, de janeiro a outubro, cerca de 1,7 mil toneladas foram exportadas.

Esse cenário é resultante da descontinuidade de programas, sucessivos períodos de estiagem, incidência de pragas e pomares envelhecidos. Até o momento confirmaram presença representantes da Federação da Agricultura e Pecuária do RN (FAERN), Serviço Nacional e Aprendizagem Rural (SENAR), Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (EMPARN), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (FETARN), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural Diretoria Administração e Financeira  (EMATER), Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e Usina Brasileira de Óleo e Castanha (USIBRAS).

Diante do exposto, a Audiência Pública pretende minimizar os impactos, solucionar os problemas e reerguer a cajucultura no nosso Estado, reunindo produtores, técnicos, comerciantes, órgãos competentes e o poder público acerca do tema.

 

 

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