INSS NO RN INJETA MAIS DE R$ 800 MILHÕES NA ECONOMIA DO ESTADO

Nessa época de crise, nada melhor de que uma notícia como esta: o INSS no Rio Grande do Norte está injetando mais de R$ 823 milhões na economia do Estado, somente nesses meses de agosto e início de setembro. Esse recurso faz parte da antecipação da primeira parte do abono anual, conhecido como 13º, junto com o pagamento previdenciário do mês de setembro, aos aposentados e pensionistas da Previdência Social. O pagamento irá beneficiar 576.184 beneficiários no Estado.

A expectativa é de que em todo o Brasil, 29,5 milhões de benefícios receberão a primeira parcela do abono anual que corresponde a 50% do valor do 13º e representa uma injeção extra na economia de pelo menos R$ 19,8 bilhões.

TRANSFERÊNCIA DE RENDA – Apesar dos desafios que se propõem à Previdência, no sentido de ampliar a cobertura entre os trabalhadores brasileiros, é indiscutível o papel que esta desempenha na vida de cada cidadão e na economia do país.

No Rio Grande do Norte, a maioria dos 167 municípios sobrevive dos benefícios pagos pelo INSS, e são os aposentados e pensionistas que mantém a economia dessas cidades. O comércio vive em função da venda de seus produtos a essa clientela e, algumas cidades, os 10 dias úteis do pagamento do INSS é que garante a circulação do dinheiro. Nas agências bancárias e nos Correios, por meio dos quais muitos recebem os pagamentos, o movimento aumenta consideravelmente.

A apresentação da folha de pagamentos mensal do INSS ilustra bem o papel que a Previdência Social tem na dinamização da economia dos municípios. Em muitos , o valor mensal investido pela Previdência Social no pagamento do benefícios é superior ao repasse feito pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Isso ocorre principalmente em municípios pequenos.

Nos dias de pagamento – entre os cinco últimos dias úteis e os cinco primeiros do mês seguinte, são comemorados pelos comerciantes como os de melhor movimento. Os ambulantes se multiplicam, vendendo confecções, redes, sacolões, alimentos de primeira necessidade, entre outros.

Por José Alves de Sousa

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