FLÁVIA EMERENCIANO – “A MÃE DA MÃE” –

Nesta terça-feira(16), fiquei surpreso e feliz com uma homenagem que a minha filha Flavia Emerenciano postou nas redes sociais, ressaltando a importância da presença da mãe na vida de uma mãe de um recém-nascido. Na postagem, Flavinha rende homenagem à sua genitora, Ilma Emerenciano, estendendo o reconhecimento à todas as mães das mães de suas seguidoras no instagram @flaviaemerenciano.

“A mãe da mãe”. Hoje quero compartilhar um texto lindo de autoria da jornalista Marcela Feriane, que relata exatamente o amor, o cuidado e a ligação enorme que existe entre mãe e filha! Assim, em nome de minha mãe (Ilma Barros Emerenciano ) quero homenagear todas as “mães das mães” presentes em minhas redes sociais (afinal eu tenho uma mãezona que sempre abriu mão das próprias necessidades em favor das minhas e que só hoje, onde já me encontro adulta, formada e casada, que ela veio “respirar” e cuidar de si – inclusive se cuidou tanto que até parece minha irmã rs). Mas vamos lá… Esse texto me fez recordar como minha mãe é presente e me ajuda não só cuidando de Pedrinho, mas principalmente de mim.

“Enquanto os olhos do mundo estão no bebê que acaba de nascer, a mãe da mãe enxerga a filha, recém-parida. O papel de avó pode esperar, pois é a sua menina que chora, com os seios a vazar.

A mãe da mãe esfrega roupinhas manchadas de cocô, varre o chão, garante o almoço. Compra pijamas de botão, lava lençóis sujos de leite e sangue. Ela sabe como é duro se tornar mãe.

No silêncio da madrugada, pensa na filha, acordada. Quantas vezes será que foi? Aguentará a manhã com um sorriso? Leva canjica quentinha e seu bolo favorito.

Atarefada, a mãe da mãe sofre em silêncio. Em cada escolha da filha, relembra suas próprias. Diante de nova mãe, novo bebê, muito leite e tanto colo, questiona tudo o que fez, tempos atrás. Tempo que não volta mais.

Se hoje é o que se tem, então hoje é o que é. Olha nos olhos, traz pão e café. Esse é o colo, esse é o leite. Aqui e agora, presente.

A mãe da mãe ajuda a filha a voar. Cuida de tudo o que está às mãos para que ela se reconstrua, descubra sua nova identidade. Ela agora é mãe, mas será sempre filha.

Toda mãe recém-nascida precisa dos cuidados de outra mulher que entenda o quanto esse momento é frágil. A mãe da mãe pode ser uma irmã, sogra, amiga, doula, vizinha, tia, avó, cunhada, conhecida. O fato é que o puerpério necessita de união feminina, dessa compreensão que só outra mãe consegue ter.” Por Marcela Feriane.

Obrigada mainha, pela avó incrível que tu és, mas principalmente pela mãe maravilhosa que tens sido.

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