CACIQUES DA POLÍTICA DO RN PODEM VOLTAR PARA CASA EM OUTUBRO

O fechamento de chapas para o pleito de outubro no Rio Grande do Norte continua indefinido. O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo, que teve pressa na composição da majoritária, forçando a saída de José Agripino(DEM da disputa pela renovação do mandato de senador, cria um agravante na disputa proporcional. Após ter fechado a chapa na cabeça, não permitindo a chegada de outros grupos políticos, a nominata para deputado federal na chapa de Carlos Eduardo pode desbancar a reeleição do deputado federal Walter Alves(MDB), que passa a disputar espaço com o agora pré-candidato à Câmara Federal, José Agripino Maia. Sem ter gente suficiente para somar votos para eleger os dois nomes mais expressivos na futura coligação, Waltinho e Zé Agripino, a pressa de Carlos Eduardo pode mandar para casa o primo deputado federal.

Já a senadora Fátima Bezerra(PT), líder nas pesquisas atualmente, tende a repetir o ex-presidente de Lula, que por três vezes(89,94 e 98) ousou querer chegar em Brasília apenas com o pessoal da casa e não obteve êxito.

Fechado aos acordos políticos, o grupo político do PT tende a não montar no cavalo selado que está passando na porta de casa. O PT de Fátima tem voto suficiente para entrar na briga mas o egoísmo da pré-campanha forma uma barreira intransponível no segundo turno das eleições, que pode levar a turma do “Lula Livre” a nadar, nadar e morrer na praia.

O governador Robinson Faria(PSD), que está juntando gregos e troianos, pode na reta final da campanha não suportar o peso da carga e jogar tudo fora. Esse cenário que descortina total falta de habilidade na construção das futuras alianças, por parte dos grupos políticos tradicionais do RN, faz surgir novidades como o capitão Styvenson e outros mais, e mandar para casa, em outubro, os favoritos de sempre.

O PSB, que tem a pré-candidatura de Fábio Dantas para o Governo do Estado, pode mudar o jogo de xadrez da política potiguar, sendo o fiel da balança nas eleições que se aproximam.

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