EX-GOVERNADOR DO PARANÁ, BETO RICHA É PRESO DE NOVO EM DESDOBRAMENTO DA LAVA JATO

 

Foto: Orlando Kissner/ ANPr

O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi preso na manhã desta sexta-feira (25) em Curitiba. Ele foi alvo de um mandado de prisão preventiva (sem prazo) determinada pelo juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba. O pedido foi feito pelo MPF (Ministério Público Federal) em um desdobramento da Operação Integração -uma fase da Operação Lava Jato que investigou irregularidade em concessões de rodovias no Paraná.

Richa é investigado pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. De acordo com um de seus advogados, Pedro Ribeiro Giamberardino, o ex-governador declara-se inocente das acusações. Giamberardino afirmou que Richa estava acompanhado de dois advogados da equipe.

Richa já havia sido preso no ano passado em outra operação, motivada por outro processo. À época, ele era candidato ao Senado e acabou não sendo eleito. Na ocasião, a mulher do tucano, Fernanda Richa, seu irmão Pepe Richa e seu ex-chefe de gabinete Deonlison Roldo também foram presos. Richa foi solto poucos dias depois após um habeas corpus do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes.

A etapa anterior da Operação Integração, que levou Richa para a prisão nesta sexta-feira, havia sido deflagrada em setembro do ano passado para apurar irregularidades na concessão de rodovias federais do Anel de Integração, no interior do Paraná. O esquema movimentou R$ 35 milhões em propinas, entre 1999 e 2015, e abrangeu a gestão de diversos governadores do estado no período, segundo as investigações.

Dirceu Pupo Ferreira, contador de Fernanda Richa, também é alvo do mandato de prisão preventiva.

De acordo com o MPF, Richa é acusado de ter recebido pelo menos R$ 2,7 milhões em propinas pagas em espécie pelas concessionárias de pedágio do Paraná e por outras empresas que mantinham interesses no governo.

Com informações do UOL.

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