MOSSORÓ SE DESTACA ENTRE MUNICÍPIOS DA REGIÃO NORDESTE QUE CONSEGUIRAM REDUZIR DESPESAS EM 2017

Foto: Rosalba Ciarlini – Prefeita de Mossoró

Dos 24 municípios do Nordeste analisados pelo Anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), 15 conseguiram reduzir suas despesas municipais em 2017, quando comparado a 2016. O destaque da região foi Arapiraca (AL), que registrou despesa de R$ 520,7 milhões em 2017, valor 15,8% menor do que o do ano anterior.

Ainda no ranking das principais quedas de despesa está a capital Aracaju (SE), que reduziu em 9,5%; o município de Mossoró (RN), com queda de 8,6%; São Luís (MA), que teve retração de 6,2%; e Petrolina (PE), com redução de 5,7% no período analisado. Na outra ponta da tabela, os municípios que mais aumentaram suas despesas foram Juazeiro do Norte (CE), com alta de 8,9% em 2017 se comparado a 2016; Parnaíba (PI), que teve aumento de 5,9%; e as capitais João Pessoa (PB) e Fortaleza (CE), com altas de 4,8% e 3,4%, respectivamente, no período analisado.

Além de analisar as despesas dos municípios, a publicação também traz informações sobre as receitas. Juazeiro do Norte (CE) foi a cidade da região Nordeste que mais aumentou sua receita em 2017: foram R$ 615,3 milhões, valor 21,1% maior do que os R$ 508,3 milhões de 2016. As pernambucanas Recife, Paulista e Jaboatão dos Guararapes também aumentaram suas receitas em 2,6%, 2,3% e 1,9% no período analisado.

Por outro lado, a maioria dos municípios da região registrou queda em suas receitas. As maiores foram sentidas em Campina Grande (PB), com retração de 11,5%, e Teresina (PI), que somou R$ 2,4 bilhões em 2017, valor 10,4% menor do que os R$ 2,7 bilhões de 2016. Queda também em Imperatriz (MA), São Luís (MA) e João Pessoa (PB), onde as retrações foram de 5%, 4,9% e 4,7%, respectivamente.

Em sua 14ª edição, a publicação utiliza como base números da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentando uma análise do comportamento dos principais itens da receita e despesa municipal, tais como ISS, IPTU, ICMS, FPM, despesas com pessoal, investimento, dívida, saúde, educação e outros.

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