Foto: Célio Duarte
Dois helicópteros que fizeram a transferência dos presos do PCC para presídios federais chegaram a Mossoró, no Rio Grande do Norte, por volta das 21h30 de ontem. Um forte esquema de segurança foi montado para a transferência dos criminosos, com envio de 800 militares do Exército brasileiro. Além de Mossoró, os presos foram transferidos para presídios federais de Brasília e Porto Velho.
O prazo de permanência nos presídios é de 360 dias. Nos primeiros 60 dias, os integrantes da facção ficarão no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Cada presídio conta com 12 celas com 12m² para abrigar presos em RDD. Os presos podem sair apenas para atendimento médico, audiência com juiz ou advogado. Não tem direito a banho de sol.
A transferência de integrantes do PCC ocorre após o governo de São Paulo ter descoberto um plano de fuga para os chefes da facção, que planejavam ainda a morte de um promotor. O plano de fuga investia milhões em dólares para compra de material bélico, veículos blindados, drones, aeronaves, armamentos de guerra e treinamento de pessoal . A facção considerada de alta periculosidade atua dentro e fora dos presídios brasileiros, inclusive internacionalmente.
Na edição do Diário Oficial da União desta quarta-feira, 13, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou decreto autorizando a presença das Forças Armadas em um raio de 10 kms dos presídios de Porto Velho (Rondônia) e de Mossoró.
