SECRETÁRIO DE SAÚDE DO RN PEDE COMPREENSÃO DA COOPMED PARA QUE NÃO PARALISE ATIVIDADES

Foto: Assecom/Governo do RN.

Em entrevista coletiva à imprensa, realizada nesta sexta-feira (15), o secretário de estado da Saúde Pública, Cipriano Maia, esclareceu sobre as medidas que vêm sendo tomadas pela gestão para honrar com os pagamentos dos contratos firmados com a Cooperativa Médica do RN (Coopmed) e ressaltou que a maioria dos contratos se encontra com seus pagamentos em dia, o que vem sendo executado dentro do prazo legal de 90 dias.

Cipriano explicou que as negociações com a Coopmed foram iniciadas antes do período de Carnaval. A gestão da Sesap já apresentou à direção da cooperativa todos os esforços empreendidos para regularizar o pagamento dos contratos, inclusive com o levantamento de todos os valores já liquidados até o momento. Desta forma, o secretário enfatizou sua confiança no diálogo e na negociação com a Coopmed. “Conto com a compreensão dos médicos para que reconheçam nosso compromisso de viabilizar os pagamentos com celeridade, dentro da disponibilidade financeira do estado, e assim não paralisem suas atividades, de modo a garantir o atendimento à população”, disse.

Cipriano Maia destacou que a atual gestão herdou uma dívida de aproximadamente R$ 16 milhões junto à cooperativa referente ao ano de 2018 e já foram pagos em torno de R$ 7 milhões até o momento. “Apesar das dificuldades financeiras do Estado, estamos empenhados em honrar com os pagamentos”, afirmou.

Além disso, o secretário informou que a gestão herdou dívidas referentes aos Termos de Cooperação Técnica com Natal e Mossoró. No que diz respeito a Natal, já foram pagos em torno de R$ 3 milhões e, quanto a Mossoró, já foram feitos três repasses, sendo o último deles realizado na segunda-feira (11), no valor de R$ 1.914.951,00.

Quanto à greve dos servidores da Saúde, Cipriano reforçou que a gestão sempre esteve aberta à negociação, buscando o diálogo e a transparência nas ações e tomada de decisões. Inclusive, foi reativada a Mesa Estadual de Negociação Permanente do SUS, que não funcionava desde 2017, constituindo um espaço formal de negociação coletiva, no qual são debatidas e pactuadas questões referentes às relações e condições de trabalho no Sistema Único de Saúde.

O secretário reconhece o direito de greve do trabalhador, mas ressalta a importância de que a população não seja prejudicada em seu direito constitucional à saúde e de que haja continuidade dos serviços essenciais, de modo a garantir a assistência aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

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