O Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), promoveu na última sexta, 17, o ‘Mutirão da Tireoide’, ação que se tornou uma das maiores mobilizações em saúde da história da instituição, envolvendo mais de 80 colaboradores e superando 2.200 atendimentos, entre consultas e exames.
“É gratificante para quem atua na saúde pela quantidade de beneficiados, pois tínhamos meta de 700 atendimentos e mais que triplicamos a expectativa. No entanto, preocupa a evidente e enorme demanda reprimida enxergada hoje”, destacou a coordenadora da ação, a médica endocrinologista Fátima Baracho.
Estudos indicam que aproximadamente 10% da população apresenta algum distúrbio da tireoide. Desse quantitativo, entre 3% e 5% têm nódulos que podem ser malignos.
A iniciativa integrou profissionais de saúde, professores, pesquisadores, residentes, estudantes e voluntários, num esforço que promoveu assistência, formação em saúde e fomentou a pesquisa.
O estudo denominado “Validação de Novos Biomarcadores de Predisposição e Prognóstico do Câncer de Tireóide”, desenvolvido pela Liga Norteriograndense Contra o Câncer, em colaboração com a UFRN e coordenado pela professora Vivian Silbiger, realizou 500 coletas sanguíneas, aliando pesquisa e assistência, através da oferta de exames para a população