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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) vai convocar todos os ministros de Estado para formar um gabinete de crise em função das queimadas que atingem a região amazônica. Hoje pela tarde, Bolsonaro já havia se reunido com alguns ministros como Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Tereza Cristina (Agricultura) para discutir as providências que serão tomadas para conter os incêndios. Nesta sexta-feira(23) uma reunião mais ampla será convocada.
O ministério do Meio Ambiente está trabalhando para consolidar dados e apresentar aos veículos de imprensa, o que deve ocorrer nos próximos dias. O decreto convocando os chefes das pastas para um comitê de crise foi publicado na noite de hoje em uma edição extra do DOU (Diário Oficial da União) . A medida, segundo o governo, visa “preservação e a defesa da Floresta Amazônica, patrimônio nacional.”
Hoje, questionamentos sobre os incêndios no principal bioma brasileiro e protestos — incluindo do presidente francês, Emmanuel Macron — se intensificaram. Nas suas redes sociais, o líder europeu afirmou que “nossa casa está queimando, literalmente” e convocou membros do G7, grupo que reúne as maiores economias do mundo, para discutir a situação na próxima reunião, a ser realizada na França no próximo fim de semana.
O posicionamento do líder francês gerou reações por parte do governo. Durante transmissão ao vivo nas suas redes sociais, Bolsonaro classificou a publicação de Macron como “desfaçatez” e, posteriormente, acusou-o de ter uma “mentalidade colonialista”.
“O governo brasileiro segue aberto ao diálogo, com base em dados objetivos e no respeito mútuo. A sugestão do presidente francês, de que assuntos amazônicos sejam discutidos no G7 sem a participação dos países da região, evoca mentalidade colonialista descabida no século XXI”, escreveu Bolsonaro.
Com informações do UOL