SÃO JOSÉ DO CAMPESTRE- CÂMARA MUNICIPAL AFASTA VEREADOR E VOLTA A CAUSAR POLÊMICA

A Câmara Municipal de São José de Campestre afastou pelo período de 120 dias o vereador Pretinho Papagaio, por denunciar o prefeito Neném Borges de favorecer parentes com elevados salários, enquanto professores do município que cumprem suas jornadas de trabalho sofrem com a falta do pagamento retroativo do piso nacional e atualização de letras.

A denúncia contra o vereador defensor dos professores foi apresentada pela irmã do prefeito, Joseilma Borges, que de acordo com o vereador é beneficiada financeiramente juntamente com o seu irmão Nininho Borges, que também é professor e cujo salário em folha chega ao valor de R$ 5.754,21, conforme denunciou Pretinho Papagaio.

Tanto a defesa do vereador em favor dos professores, como a denúncia apresentada pela professora fazem parte do jogo, porém o inusitado é que a Casa Legislativa de São José de Campestre não abriu processo para formação de uma comissão para apurar as denúncias apresentadas pelo colega representante do povo campestrense, preferindo encurtar o caminho punindo o vereador adversário do prefeito, que tem a obrigação de defender o patrimônio que é de todos, assim como os demais edis.

O caso está sendo levado para a esfera da Justiça, a exemplo de outras situações.

Votaram pelo afastamento de Pretinho Papagaio os vereadores:  Edu de Chico Lico (Presidente), Zé Ney, suplente Sergio da Rua da Paraíba, Bolinha e Preto Potência.

Foram contrários ao afastamento os vereadores: Régio Luciano, Dedé Mendonça, Leonardo Fabrício e Pretinho Papagaio.

Não é de hoje que a situação política na Câmara Municipal de São José do Campestre anda turbulenta. No ano passado um novo episódio movimentou o legislativo municipal. Cinco vereadores de oposição à Mesa Diretora da Casa tentaram protocolar um requerimento que pedia a anulação da eleição da presidência da Casa até 2020. Mas de acordo com os opositores, no ato da entrega do documento a secretária se recusou a receber o requerimento atendendo “ordens” do presidente.

Em outra ocasião, a oposição denunciou que a Mesa Diretora da Casa se recusou a acatar uma liminar da justiça, que autorizava o retorno do então vereador Dedé de Mendonça, que havia sido afastado do cargo.

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