Bolsonaro se recupera bem e vai à Assembleia Geral da ONU/Foto: Reprodução
O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, disse nesta sexta-feira (20) que a viagem do presidente Jair Bolsonaro para participar da assembleia-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, está “assegurada”.
A viagem está marcada para o próximo dia 23. Bolsonaro passou no início do mês por uma cirurgia para corrigir uma hérnia no intestino. Antes da operação, ele havia dito que iria a Nova York, nem que fosse de “cadeira de rodas”, para falar sobre Amazônia.
Nesta manhã, ele fez exames, em Brasília, para verificar o estágio de recuperação da cirurgia.
Segundo o porta-voz, os resultados mostraram que o presidente está apto a viajar.
“O nosso presidente está pronto para o combate, com viagem assegurada para Nova York”, afirmou Rêgo Barros.
De acordo com o médico Antônio Macedo, responsável pela cirurgia do presidente e que o examinou em Brasília, Bolsonaro foi liberado para uma dieta leve, com arroz, purê de batata, legumes e “um pouco” de filé mignon grelhado.
Vídeo gravado na manhã desta sexta-feira.
Cuidados no avião
O presidente deverá seguir algumas orientações médicas na ida para os Estados Unidos.
Segundo o médico, o maior risco em viagens longas após uma cirurgia é de problema vascular. Por isso, Bolsonaro utilizará meias para ativar a circulação, tomará injeções anticoagulantes e foi orientado a não ficar muito tempo sentado. Durante o voo, a recomendação é de que ele faça caminhadas no avião a intervalos regulares e fique a maior parte do tempo deitado.
O médico ainda disse que o presidente continuará, “até segunda ordem”, utilizando uma espécie de colete, que cobre abdômen e parte do tórax, utilizado para protegê-lo e facilitar a recuperação.
Assembleia da Onu
A ONU realiza assembleia-geral todos anos, em Nova York, no fim de setembro. Tradicionalmente, os presidentes do Brasil são os primeiros a discursar no plenário.
Neste ano, um dos principais temas deve ser a preservação ambiental. As queimadas na Amazônia, que tiveram em 2019 o pior ano desde 2010, causaram reações em todo o mundo contra a política do governo brasileiro para a proteção da natureza.
Por Guilherme Mazui, G1 / Brasília.