BRASIL TEM 433 CASOS SUSPEITOS DO NOVO CORONAVÍRUS; SAIBA COMO SE PROTEGER

Para diminuir riscos de infecção pelo novo coronavírus, será preciso mudar alguns hábitos Foto: Editoria de Arte

Boletim do Ministério da Saúde atualizado na tarde desta segunda-feira mostra que o Brasil tem 433 suspeitos do novo coronavírus. São Paulo, onde estão os dois casos confirmados, também é o estado que mais tem casos suspeitos: 163. No Rio de Janeiro, são 42. Apenas quatro estados não registraram casos suspeitos: Acre, Amapá, Roraima e Tocantins.

Depois de SP, os estados com mais casos são: Rio Grande do Sul (73), Minas Gerais (48), RJ (42) e Santa Catarina (36). Por região, são 258 no Sudeste, 116 no Sul, 29 no Nordeste, 26 no Centro-Oeste e 4 no Norte.

No balanço de domingo, eram 252 casos suspeitos, dois confirmados e 89 descartados.

No Rio de Janeiro, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, os 42 casos estão dividos da seguinte forma: Rio de Janeiro (12), Niterói (7), Petrópolis (4), Resende (2), Barra Mansa (2), Macaé (2), São João de Meriti (1), Belford Roxo (1), São Gonçalo (1), Nova Iguaçu (1), Duque de Caxias (1), Campos dos Goytacazes (1), Maricá (1), Volta Redonda (1) e Teresópolis (1). Outros quatro (4) casos notificados são de pacientes que residem no exterior ou em outro estado brasileiro.

Ministério da Saúde adotou a partir desta segunda-feira nova metodologia para notificar os casos suspeitos. Os dados repassados pelas secretarias estaduais serão computados sem rechecagem. Antes, cada notificação era reanalisada pela equipe da pasta. Surge também uma nova categoria: os casos prováveis. São pessoas que apresentaram sintomas após ter contato com pacientes infectados pelo vírus.

Confira abaixo um resumo visual do que se sabe sobre o novo coronavírus e a melhor forma de se prevenir.

O que é o coronavírus?

Foto: Editoria de Arte

Os coronavírus são vírus que causam infecções respiratórias como o resfriado comum. Variedades mais agressivas do deste micro-organismo podem causar pneumonia e síndromes agudas, como a Sars (Síndrome Respiratória Aguda Severa) e a Mers (Síndrome Respiratória do Oriente Médio).

Como é o contágio?

Foto: Editoria de Arte

Normalmente ocorre pelo ar, por meio de gotículas expelidas na respiração. Há suspeita de que o vírus também se transmita por aerossol (gotículas microscópicas) ou por contato direto ou indireto com secreções.

Quais são os sintomas?

Foto: Editoria de Arte

São febre, tosse, fadiga muscular, dificuldade para respirar e Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). A SDRA é um tipo de insuficiência respiratória que causa acúmulo de líquidos nos pulmões e redução dos níveis de oxigênio no sangue. Outros sintomas ocorrem apenas em um pequeno número de pacientes: diarreia, tosse com sangue, dor de cabeça, dor de garganta.

Como se proteger?

Ainda não há vacina,  e a elaboração da imunização pode levar mais de um ano. O Ministério da Saúde recomenda evitar contato com pessoas que tenham sintomas e redobrar cuidados com higiene.

Devo usar máscara?

Neste momento, não é necessário o uso de máscaras — apenas para pessoas que tenham contato com uma pessoa contaminada, a exemplo de profissionais da saúde.

É possível se contaminar por meio de aperto de mãos ou com beijos no rosto?

Sim. Especialistas indicam mudança de hábitos sociais, como cumprimentar com beijos no rosto ou com um aperto de mãos.

Produtos de limpeza matam o vírus?

O novo coronavírus pode ser morto por produtos de limpeza desinfetantes, como álcool 70%, água sanitária e até com a combinação de água e sabão.

Quão letal é o vírus?

Segundo pesquisa da Capital Medical University com a Qingdao University, um a cada cinco (21%) pacientes do novo coronavírus tem complicações mais graves. No entanto, a mortalidade não passa de 5% – em geral, as vítimas são idosos ou pessoas com alguma debilidade de saúde. Até o momento, o coronavírus é menos letal que a Sars e os vírus Influenza.

Há chances de pessoas sem sintomas espalharem o vírus?

Sim, mas ainda não se sabe exatamente qual o período de incubação. Um chinês apresentou sintomas após 27 dias. Isso significa que o período de incubação do vírus pode ser bem maior do que 14 dias, como havia sido calculado inicialmente. Especialistas estimam que uma pessoa infectada possa transmitir o vírus, em média, para dois ou três indivíduos.

 

O Globo

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