A espera pela decisão da Justiça Eleitoral sobre a ação movida pelo Ministério Público Eleitoral – MPE, em desfavor do então candidato a prefeito Daniel Marinho(PSDB), vem provocando um clima de expectativa no meio político na cidade de Nísia Floresta. Enquanto a oposição aguarda com ansiedade o resultado das investigações, o grupo político ligado ao candidato eleito nas urnas de 02 de outubro está vivendo dias de aflição.
A dúvida pelo que possa sair da decisão do juiz eleitoral nos próximos dias tem motivado o adiamento da grande festa de comemoração da vitória de Daniel Marinho, fato que alimenta a esperança da oposição pela possível realização de nova eleição para prefeito.
A Ação apresentada com pedido de impugnação da candidatura do Prefeito eleito de Nísia Floresta, Daniel Marinho, da vice-prefeita eleita Hallina Dantas, além da cassação do mandato da atual Prefeita Camila Maciel(PMDB), por abuso de poder econômico e político, é considerada consistente por parte de alguns estudiosos do Direito Eleitoral, uma vez que a denúncia é fruto de uma investigação feita pelo Ministério Público com respaldo em dezenas de depoimentos, além da possível presença de um vídeo onde o então candidato a prefeito e um vereador candidato a reeleição cometem crime eleitoral.
O Ministério Público também aponta casos de perseguição política onde algumas pessoas contratadas pela prefeitura eram demitidas quando demonstravam apoio a outro candidato que não fosse o apoiado pelo grupo político ligado a atual prefeita. Diante da posição firme da Justiça Eleitoral brasileira na apuração de possíveis crimes eleitorais, é possível que o Ministério Público obtenha êxito nas suas representações com pedidos de Investigação Eleitoral e Ação Civil de improbidade administrativa de números 0000162-65.2016.6.20.0067 e 0102561-67.2016.8.20.0145.