A Câmara Municipal de Nísia Floresta, que num passado recente fez escola de gestão pública para a região Agreste do RN, atualmente tem sido cenário de fatos incomuns, a exemplo do projeto de doação de um bem público que foi colocado em discussão na Câmara Municipal, mas por desconhecimento da Mesa Diretora não foi colocado em votação, mas mesmo assim foi considerado “aprovado”, fato que rendeu comentários na região e que foi desfeito na sessão seguinte.
Nesta quarta-feira(01), a discussão foi em torno da validação de um requerimento apresentado com a mesma fundamentação de uma outra proposição apresentada por outro vereador em sessão anterior. Parecendo não ter conhecimento sobre o Regimento Interno da Casa, a Mesa Diretora permitiu que a polêmica invadisse o plenário criando desconforto entre vereadores sobre a legitimidade ou não do documento.
Enquanto não houver o entendimento de que a Câmara Municipal é o espaço mais importante para que o município possa caminhar bem administrativamente, todos sofrem com a ineficiência na gestão pública. Quando existe regra a seguir, existe responsabilidade administrativa, uma gestão sem rumo é um desgoverno. Essa regressão pode ser corrigida apenas com uma boa leitura sobre o que regulamenta o funcionamento na Câmara Municipal. Penso assim, posso estar errado mas também posso estar certo.
