PROTESTO ANTI-TRUMP ACABA EM CONFRONTO NO LÍBANO

Foto: Mohamed Azakir/Reuters /Manifestantes perto da Embaixada dos EUA, em Beirute, no Líbano

Violência segue intensa no Oriente Médio após decisão americana de reconhecer Jerusalém . Policiais reprimem manifestação perto da embaixada americana em Beirute e, na cidade disputada, oficial israelense é esfaqueado.Os protestos contra a decisão do presidente dos Estados Unidos , Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel entraram em seu quarto dia neste domingo (10/12). Confrontos violentos foram registrados no Líbano , e um oficial israelense foi esfaqueado em Jerusalém.

As forças de segurança libanesas usaram gás lacrimogêneo e jatos de água neste domingo (10) contra uma manifestação perto da embaixada dos Estados Unidos contra a decisão de Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

Centenas de manifestantes pró-palestinos se reuniram perto da embaixada, em Awkar, zona norte de Beirute. Os participantes não conseguiram entrar no complexo em que fica a embaixada. As forças de segurança usaram gás lacrimogêneo e água para dispersar os manifestantes. Várias pessoas ficaram feridas.

Os manifestantes, com bandeiras palestinas e libanesas, gritavam frases contra o presidente dose Estados Unidos, Donald Trump, que na quarta-feira reconheceu Jerusalém como capital de Israel.

Entre os manifestantes estavam integrantes de grupos palestinos, islamitas e simpatizantes da esquerda libanesa. Centenas de milhares de refugiados palestinos vivem no Líbano, incluindo pessoas que foram expulsas de suas casas após a criação do Estado de Israel, em 1948, e seus descendentes.

Israel ocupou o sul do Líbano durante 22 anos, até a retirada de suas tropas no ano 2000, mas os dois países seguem oficialmente em guerra.

Em 2006, Israel entrou em guerra contra o movimento Hezbollah no Líbano. O conflito terminou com mais de 1.200 libaneses mortos, em sua maioria civis, e 120 vítimas fatais entre os israelenses, a maioria soldados.

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