Imagem: Reprodução
Políticos também estão sendo vítimas dessa armação
Uma moradora do Distrito Federal teve R$ 600 do auxílio emergencial, pago pelo Governo Federal, depositados em sua conta. A notícia seria motivo de comemoração, exceto por uma razão: Railene Santos Reis, 53 anos, em nenhum momento requisitou o benefício. O pagamento foi identificado pelo filho dela, Alixandre Santos Medeiros, 30, servidor do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Alixandre foi ao banco resolver outros assuntos, retirou o extrato da conta da mãe e percebeu o depósito — identificado como valor referente ao auxílio emergencial. O servidor público conta que a mãe é oficialmente registrada como depende dele há anos. Desde 2013, ele declara a genitora como dependente na Declaração do Imposto de Renda, uma das fontes de consulta do Dataprev para verificar se o solicitante atende as regras de concessão do benefício. Alixandre conta que a renda familiar mensal está acima dos critérios definidos para recebimento do benefício.
Ao notar o problema, o jovem acessou o site disponibilizado pelo governo para devolver o dinheiro aos cofres públicos. O boleto gerado e foi pago. Os R$ 600 foram devolvidos voluntariamente.
Nesse tempo de campanha eleitoral, em alguns políticos estão sendo vítimas dessa maldade em que nomes de seus parentes são incluídos no sistema de benefícios sem a devida autorização, com o propósito de criar fatos desfavoráveis ao oponente.
Com informações:correiobraziliense.com.br