Foto: Cícero Oliveira
Médicos e professores do Departamento de Infectologia (DINF), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), não aprovam o uso de ivermectina ou qualquer outro medicamento para prevenir o novo coronavírus.
Por meio de nota o Departamento de Infectologia divulgou nesta quinta-feira, 9, uma nota que trata do uso de medicação e de terapêuticas no tratamento da covid-19, e esclarece que não há dados na literatura que justifiquem o uso de qualquer fármaco para evitar a infecção pelo novo coronavírus.
O documento é direcionado aos médicos e à comunidade acadêmica da UFRN e resulta de discussões em torno do uso de medicamentos para prevenção pré ou pós-exposição ao novo coronavírus ou com a finalidade de tratar a covid-19.
O objetivo é apresentar o que a literatura científica disponível tem a dizer de mais atual a respeito do uso dessas medicações. Para isso, os professores do DINF orientaram as discussões em torno de quatro temas:
1 – O uso de medicamentos antes da exposição ao novo coronavírus para evitar infecção
Até o momento não há dados na literatura que justifiquem o uso de qualquer fármaco para evitar a infecção pelo SARS-CoV-2 ou ainda, que possa impactar na gravidade da doença antes que ela se estabeleça, como por exemplo a ivermectina.
2 – O uso de fármacos para prevenir a infecção após a exposição ao vírus,
3 – A administração de remédios para controlar ou reduzir a multiplicação do vírus no organismo
4 – O uso de terapêuticas com ação no sistema imune no tratamento de complicações decorrentes da covid-19.
A nota trata do uso da cloroquina, da hidroxicloriquina, da azitromicina, da ivermectina, da dexametasona, além de outros medicamentos utilizados no tratamento da doença, considerando as evidências científicas demonstradas até o momento. O documento também informa que diante de novos estudos que venham a surgir, as recomendações do DINF serão atualizadas.
Para acessar a nota, clique no link.
Não existe comprovação científica em quase nada que se refere à COVID-19. Na realidade tudo que está sendo feito é um grande teste. Engraçado que um dos entusiastas da eficácia da Ivermectina é justamente um professor de renome, aposentado da UFRN, o infectologista e alergologista, Dr. Fernando Suassuna .