Foto: Dado Ruvic/Reuters
A vacina é majoritariamente segura e gerou respostas de imunização que podem proteger os pacientes
A corrida pela vacina contra o novo coronavírus teve um marco nesta terça-feira. A vacina da farmacêutica Moderna, uma das mais promissoras do mundo, foi finalmente publicada no prestigioso New England Journal of Medicine.
Na publicação, a Moderna confirmou o que se esperava desde que as primeiras notícias surgiram, há dois meses. A vacina é majoritariamente segura e gerou respostas de imunização que podem proteger os pacientes. A autarquia de saúde do governo americano afirmou que as descobertas corroboram a importância de novas, e decisivas, fases de testes. O governo americano já demonstrou interesse em comprar 300 milhões de doses de vacina em janeiro de 2021.
A Moderna vai agora começar um teste com 30.000 pessoas começando no dia 27 de julho que vai dar a resposta final se a vacina funciona ou não. A Moderna foi a primeira farmacêutica a fazer testes em humanos e, com essa notícia de hoje, pode ser a primeira a lançar comercialmente seu produto. A companhia aposta numa linha própria, usando RNA mensageiro que ensinaria o corpo humano a produzir anticorpos “em branco” para impedir o vírus antes que ele de fato inicie a infecção.
As ações da companhia subiram abriram em alta de 12% nesta quarta-feira com a divulgação dos resultados do estudo. As ações já tinham quadruplicado este ano após o início dos testes da vacina, para 29 bilhões de dólares. Os bons resultados dos testes também impulsionaram o Ibovespa e índices americanos na manhã desta quarta-feira.
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