Um ano após o registro do primeiro caso da covid-19 no Brasil, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), que comandou a pasta nos meses iniciais da pandemia, vê o País como uma nau sem rumo, o Sistema Único de Saúde (SUS) destruído e a situação do País cada vez mais grave. “A cepa mais transmissível anda de Ferrari. Já a campanha de vacinação vai de carroça”, disse em entrevista ao Estadão.
O ex-ministro afirmou que percebeu a gravidade da doença durante o Fórum de Davos, em janeiro de 2020, quando viu a cúpula da Organização Mundial da Saúde (OMS) “rachada” sobre declarar ou não uma emergência global. Para ele, a demora da entidade em confirmar a pandemia atrasou ações do Brasil contra o vírus.
Mandetta tornou-se personagem central nos primeiros meses de pandemia ao divergir da postura do presidente Jair Bolsonaro, que minimizava a força da doença.
Fonte: Estadão