‘PODERIA TER SIDO ENTENDIDO COMO MANOBRA CONTÁBIL’, DIZ COLLOR SOBRE PEDALADAS FISCAIS QUE PROVOCARAM O IMPEACHMENT DE DILMA

Foto: Reprodução/Vídeo.

 

Fernando Collor de Mello (Pros), ex-presidente da República e atual senador por Alagoas, foi entrevistado no Conversa com Bial dessa segunda-feira (22). Entre os assuntos, ele comenta o processo de impeachment que sofreu em 1992. Na definição do ex-presidente, seu impeachment foi estritamente político, “um golpe arranjado”, disse, “uma piada”.

“O Congresso Nacional, em função de eu não estar abrindo os espaços que desejavam no meu governo, por não estar oferecendo a eles as benesses que eles estavam se julgando necessitados e sobretudo pelo enfraquecimento do meu governo com a volta da inflação, eles se aproveitaram disso, instrumentalizaram a lei e projetaram meu processo de afastamento da presidência da República.”

Pedro Bial perguntou: “Por essa mesma linha de pensamento, então, pode se inferir que o Impeachment de Dilma também foi golpe?”. Collor, que já como senador votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff em 2016, argumentou:

“No Impeachment da presidente Dilma tinha um fato constatado que era a questão das pedaladas. Naturalmente isso foi levado in extremis, foi levado numa potência máxima, poderia ter sido entendido como uma manobra contábil, e que poderia ter sido corrigida. Mas em função, exatamente, também, da então presidente Dilma não contar no Congresso Nacional com maioria parlamentar que lhe desse sustentação foi feito o impeachment, sendo que, no caso dela, havia, sim, motivos para poder tangenciar o crime de responsabilidade, das chamadas pedaladas, que o governo dela cometeu.”

Fonte: GSHOW

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