O show do cantor Belo na zona norte do Rio de Janeiro é alvo de uma investigação da Polícia Civil. A Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) instaurou inquérito para apurar as circunstâncias de como o evento aconteceu na noite do sábado de carnaval (13), na Maré.
A apresentação do pagodeiro reuniu uma multidão e contrasta com o momento atual de isolamento da cidade. A capital está há quatro semanas em alto risco de contaminação. As autoridades proibiram festas e blocos de carnaval que formem aglomeração na tentativa de conter a disseminação da pandemia do coronavírus.
O show foi filmado pelo próprio público e postado em diversas redes sociais. No vídeo é possível ver centenas de pessoas aglomeradas no local.
O artista será intimado para esclarecer quem pagou o cachê da apresentação e organizou o evento. De acordo com a nota enviada pela Polícia Civil, “todas as pessoas envolvidas no evento serão ouvidas para esclarecimento”.
Imagens que circulam na internet mostram bares lotados no Leblon, na Zona Sul do Rio. Nos vídeos, é possível observar que nenhuma das pessoas mantém o distanciamento recomendado ou utiliza máscara. No Vidigal, um show do cantor Belo também atraiu uma multidão. #BandNewsFM pic.twitter.com/E96l12edLK
— BandNews FM Rio – 90.3 (@bandnewsfmrio) February 15, 2021
A assessoria de imprensa do cantor Belo disse à CNN que o show foi feito seguindo todos os protocolos de segurança e lembrou que as praias estão lotadas, assim como os transportes públicos, e só quem sofre as consequências são os artistas.
Além disso, a assessoria disse que o segmento foi o primeiro a parar por causa da pandemia e que até agora não houve apoio de ninguém para a retomada.
“Fomos contratados por uma produtora!! Temos contrato firmado com essa empresa!! Quanto ao local não cabe ao artista!! Fomos contratados para fazer o show e cumprimos o que foi acordado!! Sem mais”, afirmou a assessoria do artista.
A CNN também questionou a assessoria de Belo sobre o comparecimento do cantor tão logo a intimação seja concretizada. A assessoria se limitou a dizer essa parte ficará a cargo do departamento jurídico.
Fonte: CNN Brasil