ALUNOS SÃO PRESOS APÓS MORTES EM QUEDA DE 4º ANDAR EM UNIVERSIDADE DA BOLÍVIA

Foto: Reprodução

Sete estudantes da Universidade Pública de El Alto em La Paz, Bolívia, foram presos por, supostamente, convocar uma assembleia estudantil que terminou com sete mortos na terça-feira (2), depois que um grupo de pessoas caiu do quarto andar quando uma grade cedeu.

“As investigações realizadas permitiram a identificação de lideranças que incitaram a aglomeração de pessoas e os confrontos que desencadearam os fatos em que 7 estudantes perderam a vida”, informou a polícia no Twitter.

Segundo Agência Boliviana de Informação (ABI), os presos serão acusados de homicídio culposo e lesões graves e gravíssimas. A agência acrescentou que ainda não foram detidas duas pessoas. Não foi especificado se eram alunos.

“A autoridade indicou que a convocação de uma assembleia estudantil violou os regulamentos atuais que proíbem concentrações de massa para evitar a disseminação do Covid-19”, disse a ABI.

 Autoridades e professores investigados

O coronel Johnny Aguilera, comandante geral da Polícia, disse que “as autoridades e professores da Universidade Pública de El Alto também estão sendo investigados para estabelecer se há um vínculo com a assembleia estudantil que terminou em tragédia”.

Investigações preliminares indicam que muitos alunos subiram até o local para um curso no Centro de Estudantes da Faculdade de Economia.

Aguilera havia se referido à estrutura afetada pelo incidente na universidade na quarta-feira e disse que faz parte da investigação.

“Consideramos, a priori, que os elementos de fixação que esses guarda-corpos deveriam ter, considerando a altura, são inadequados e insuficientes, pois estão amarrados ao chão, não como uma estrutura, digamos, contundente”, disse o comandante.

Ele também acrescentou que será feita uma análise estrutural.

A Universidade ainda não respondeu ao pedido de comentários da CNN.

O reitor da Universidade, Freddy Medrano, negou nessa quarta-feira que a instituição tenha aprovado a reunião. “De forma alguma permitimos essa aglomeração”, disse Medrano em entrevista coletiva.

Por Marlon Sorto, da CNN Brasil

 

 

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