A participante da 21ª edição reality show “Big Brother Brasil”, da TV Globo, Juliette Freire, mais uma vez levanta pauta importante no programa: sobre ser nordestina em um Brasil que insiste em achar que o Nordeste é seca e pobreza.
Durante uma conversa, na madrugada deste domingo (25/4), a advogada falou como se sente e é vista nos espaços que ocupa fora do reality.
“Eu sou uma pessoa estudada, mas onde chego as pessoas me tratam como analfabeta. Me tratam como matuta, como burra. Em muitos lugares, porque eu frequento lugares da alta sociedade, como Rio, São Paulo, Brasília”, afirmou a sister.
A paraibana já sofreu xenofobia até mesmo dentro do confinamento, quando, muitas vezes, foi incompreendida e silenciada pelo seu jeito de falar e agir.
“As pessoas acham que no Nordeste é mato, seca, jumento é analfabeto, e não é. A nossa cultura é linda, rica”, finalizou.
A advogada é uma das favoritas para ganhar o prêmio do programa. Ela alcançou, na última quarta-feira, 21, a marca de 22 milhões de seguidores no Instagram, sendo a participante mais seguida desta edição.
Após sair do confinamento em que está desde o dia 25 de janeiro, Juliette receberá a Medalha Epitácio Pessoa, mais alta honraria concedida pela Assembleia Legislativa da Paraíba. A proposta foi aprovada por todos os 36 deputados do estado em reunião virtual, realizada no dia 13 de abril. Na sessão, foi destacado que “Juliette sofreu xenofobia, mas mesmo assim conseguiu se tornar destaque” no reality show.