CPI QUEBRA SIGILOS TELEFÔNICOS DE PAZUELLO E ERNESTO ARAÚJO

Fotos/EBC

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado aprovou nesta 5ª feira (10.jun.2021) os pedidos de quebra de sigilo telefônico o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e de outras 17 pessoas. O colegiado também pediu a quebra de sigilo fiscal e bancário de 4 empresas e chamou para falar à comissão outras 4 autoridades.

Além de Pazuello, foram pedidas as quebras de sigilo telefônico do ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, do ex-assessor especial da Presidência Filipe Martins e da secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro, conhecida como Capitã Cloroquina.

Também foram quebrados os sigilos de pessoas que os senadores dizem ter envolvimento com o chamado “gabinete paralelo”, que daria conselhos ao presidente Jair Bolsonaro a favor de medidas sem comprovação como o tratamento precoce da covid-19 com cloroquina.

Leia a lista completa:

  • Filipe Martins, assessor internacional da Presidência da República;
  • Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores;
  • Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde;
  • Zoser Hardman, ex-assessor especial do Ministério da Saúde;
  • Túlio Silveira, representante da Precisa Medicamentos;
  • Paolo Zanotto, médico;
  • Marcellus Campêlo, ex-secretário de Saúde do Amazonas;
  • Luciano Dias Azevedo, médico;
  • Hélio Angotti Neto, Secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde;
  • Francisco Ferreira Filho, Coordenador do Comitê da Crise do Amazonas;
  • Francisco Emerson Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos;
  • Francieli Fontana Fantinato, coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI);
  • Flávio Werneck, ex-assessor de Relações Internacionais do Ministério da Saúde;
  • Antônio Elcio Franco Filho; ex-secretário Executivo do Ministério da Saúde;
  • Camile Giaretta Sachetti, ex-diretora do departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde;
  • Arnaldo Correia de Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde
  • Alexandre Figueiredo Costa e Silva Marques, auditor do Tribunal de Contas da União (TCU);
  • Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde;
  • Empresa PPR – Profissionais de Publicidade Reunidos
  • Calya/Y2 Propaganda e Marketing
  • Artplan Comunicação

O presidente do CNS (Conselho Nacional de Saúde), Fernando Zasso Pigatto, e um representante do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), foram convidados pela CPI. Já o ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), Wagner Rosário, foi convocado pela comissão.

SIGILO BANCÁRIO E FISCAL

A CPI também aprovou o pedido de quebra de sigilo fiscal, bancário e telefônico de 3 empresas que prestam serviços para a Secom (Secretária de Comunicação Social do Ministério de Comunicações). São elas: PPR – Profissionais de Publicidade Reunidos LTDA, Calya/Y2 Propaganda e Marketing LTDA e Artplan Comunicação S.A., além da Associação Dignidade Médica de Pernambuco.

Aziz disse que busca investigar todas as esferas da administração pública, mas que sabe de coisas que envolvem as empresas, sem dar mais detalhes ou apresentar provas.

“Em relação a essas 3 empresas que trabalham para a Secom, que trabalha há muitos anos ali na Secom, nós temos certeza de algumas coisas aí. Nós temos certeza de algumas coisas aí, não dá para falar aqui, mas vamos investigar. Se não tiver, ótimo, é um atestado de boa conduta”, afirmou.

Poder360

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