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Por medo de Lázaro Barbosa, suspeito de fazer uma chacina em Ceilândia, no DF, uma família com seis pessoas, entre eles uma mulher grávida, dormiram dentro de um carro em frente à sede da força-tarefa montada em Cocalzinho de Goiás. Há 12 dias, mais de 270 policiais procuraram pelo fugitivo que tem extensa ficha criminal
À TV Anhanguera, o chefe da família, o caseiro Manoel de Oliveira conta que deixou a propriedade onde mora, na zona rural, para dormir dentro do veículo com os quatro filhos e a esposa grávida.
“Não vou esperar a morte bater na porta. Por isso viemos ontem. Saímos só com a roupa do corpo. Não deu tempo de pegar nem a máscara”, afirmou. Foi assim que o caseiro Manoel de Oliveira, com medo do serial killer Lázaro Barbosa, justificou a atitude de colocar seus quatro filhos e a esposa grávida de seis meses dentro de um carro em frente à sede da força-tarefa montada em Cocalzinho de Goiás.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), Lázaro é suspeito de cometer um quádruplo latrocínio em Ceilândia, no Distrito Federal, além de crimes de roubo, estupro e porte ilegal de arma de fogo em Goiás.
Com bastante medo, Jorlene Costa, que está grávida de seis meses, conta que, assim como ela e família, outros vizinhos também tem feito o mesmo, deixado suas casas na zona rural e indo para a cidade, onde a sensação de segurança é maior.
“Todo mundo está saindo de suas casas por medo. Se ficar, a gente pode ter o fim de várias pessoas que ele vem matando. Como sou caseira de um lugar, não tenho outro local para ficar. Por isso, peguei meus filhos e vim com o carro aqui. Eu prefiro dormir no carro a ver um filho meu morto”, afirmou.
A polícia entra, neste domingo (20), no 12º dia de buscas por Lázaro com policiais militares, civis e federais em regiões do cerrado de Goiás e do Distrito Federal. Além dos 270 agentes públicos, o cerco a Lázaro inclui o uso de um drone da PF (Polícia Federal) com uma câmera termal, capaz de detectar diferenças de temperatura, cães farejadores especialmente treinados, além de blitze nos veículos que circulam pela região e até policiais especialmente treinados em ambiente de caatinga e cerrado.
G1/Goiás/TV Anhanguera
