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O ataque planejado por um grupo de jovens a uma escola pública do Distrito Federal, e frustrado por policiais civis da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), em 21 de maio, foi arquitetado friamente pelos suspeitos, entre eles uma jovem de 19 anos moradora do Recanto das Emas.
Após ser alvo de busca e apreensão, a mulher foi internada compulsoriamente em uma instituição psiquiátrica do DF. Em tom de deboche, um dos suspeitos chegou a afirmar que haveria “muitos corpinhos” pelo chão após as execuções.
As conversas trocadas pela internet, por meio de um aplicativo, revelam detalhes sobre o plano macabro que seria posto em prática após o retorno das aulas presenciais na rede pública de ensino da capital do país.
Estavam na mira, estudantes e servidores de um colégio no Recanto das Emas. Em mensagens no grupo, às quais o Metrópoles teve acesso, a jovem alvo da Operação Shield comenta com outros dois homens que não pisava na instituição de ensino há muito tempo e precisaria fazer o reconhecimento e um mapa da área.
Como resposta, um dos suspeitos lembra que seria necessário quebrar as câmeras do circuito interno de segurança, caso os equipamentos estivessem em pleno funcionamento. O terceiro interlocutor, que participa ativamente do plano, sugere matar os funcionários da escola num primeiro momento, a fim de evitar que eles acionassem a polícia quando o massacre tivesse início.
Metrópoles