ATOS EM BRASÍLIA E NO RIO PEDEM VOTO IMPRESSO; BOLSONARO DISCURSA POR VÍDEO

 

Bolsonarista carrega placa em defesa do voto impresso durante manifestação  na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, neste domingo, 1º de agosto. Foto: Eraldo Peres/AP

Manifestantes se reúnem neste domingo, 1 de agosto. em atos pró-governo e a favor do voto impresso em várias cidades do Brasil.

Em Brasília, apoiadores de Jair Bolsonaro (sem partido) ocupam a Esplanada dos Ministérios. Por volta de 10h40, os manifestantes iniciaram a caminhada pela Esplanada em direção à Praça dos Três Poderes. A Polícia Militar não realiza cálculos em relação à estimativa de público. Até o momento, não há registro de contagem.

Além da validação impressa do voto, principal pauta da mobilização, manifestantes também exibem cartazes com dizeres de apoio ao presidente Bolsonaro e críticas a adversários e a outros Poderes, como o STF (Supremo Tribunal Federal).

Além de deputados da base aliada do presidente, comparecem ao protesto o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo e auxiliares de Bolsonaro.

Rio de Janeiro

Em Copacabana, manifestantes se reúnem desde as 10h. Sob gritos de “não é retrocesso, eu quero meu voto impresso”, manifestantes empunham bandeiras do Brasil e levantavam cartazes pelo voto impresso e auditável. Em um espaço de duas quadras, cinco carros de som repetiam falas de manifestantes com a principal reivindicação do ato.

 

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro se concentram ao longo de seis quarteirões em Copacabana, no Rio de Janeiro. Foto: André Coelho/EFE

Ao fim de cada fala, os manifestantes da orla de Copacabana ovacionavam e aplaudiam. A hashtag #BrasilPeloVotoAuditavel é uma das mais compartilhadas no Twitter hoje.

Bolsonaro fala por videochamada

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) discursou, por videochamada, durante ato em Brasília de apoio ao projeto que institui a validação impressa do voto na urna eletrônica. O governante voltou a sustentar a ideia de que o sistema eleitoral tem fragilidades e afirmou que o pleito do ano que vem só será realizado se for “limpo e democrático”.

Disse ainda que pretende fazer “o que for necessário” para implementar a validação impressa do voto, o que permitiria, de acordo com os defensores da ideia, a “contagem pública” e a verificação transparente do resultado das urnas.

“Sem eleições limpas e democráticas, não haverá eleição. Nós que exigimos. Pode ter certeza. Vocês são de fato o meu Exército. O nosso Exército, para que a vontade popular seja expressa na contagem pública dos votos”, disse ele aos apoiadores. “Temos a questão da pandemia, temos uma das maiores crises que é a falta d’água no Brasil, tivemos também as geadas. Isso impacta na ponta da linha e [gera] inflação, em sacrifício para todos nós.”

Com informações do UOL

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