REBECA ANDRADE DÁ SHOW NOS SALTOS E GARANTE MEDALHA DE OURO PARA O BRASIL EM TÓQUIO

Fotos: Reprodução/Twitter

Rebeca Andrade vou e alcançou o topo. A atleta olímpica superou a si mesma e conquistou a medalha de ouro para o Brasil na final do salto neste domingo, 1 de agosto, fazendo história mais uma vez ―uma expressão que já virou clichê para explicar o brilhantismo da atleta de Guarulhos, em São Paulo.

Aos 22 anos, Rebeca Andrade entra para o Olimpo da ginástica artística mundial, ostentando no peito não só a épica medalha de prata que conquistou na final da ginástica artística individual feminina, na sexta, mas agora também subindo ao topo do pódio nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

A brasileira cravou 15.166 na pontuação no primeiro salto, mas no segundo sofreu um pequeno deslize e terminou com a nota média de 15.083. A nota foi um pouco inferior aos 15.100 marcados nas classificatórias, quando finalizou com a terceira maior marca entre todas as ginastas. Mas ainda assim superior ao que todas as concorrentes alcançaram. Ela disputou a final no salto com Mykayla Skinner e Jade Carey dos Estados Unidos, a mexicana Alexa Moreno, Seojeong YEO da Coreia do Sul, Shallon Olsen do Canadá e as russas Angelina Melnikova e Liliia Akhaimova.

Nas semis, apenas duas concorrentes tinham ficado a sua frente nas semis: as norte-americanas Jade Carey e Simone Biles. Mas a atual campeã olímpica e mundial no aparelho, Simone Biles —que era uma das favoritas ao ouro na prova —, desistiu de disputar a final do aparelho dias antes para cuidar de sua saúde mental, numa corajosa atitude que comoveu o mundo, e que alçou a brasileira Rebeca Andrade ao favoritismo na prova.

A caminhada de Rebeca Andrade rumo ao duplo pódio olímpico começou quando ela ainda era criança, graças a uma tia que trabalhava no Ginásio Bonifácio Cardoso, na Vila Bonifácio, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Ela resolveu levar a sobrinha ao local para apresentá-la à técnica. Com um talento nato, Rebeca logo ganhou o apelido de “Daiane dos Santos 2”.

O Brasil agora torce pela ginasta na prova de solo que acontece nesta segunda e promete surpreender o Brasil mais uma vez. Em entrevista ao Globo Esporte na véspera, Rhony Ferreira, o coreógrafo de Rebeca, adiantou que a atleta tem uma “carta na manga” para a exibição de solo individual e que o “baile de favela, não será apenas para a favela, mas um baile pra o Brasil inteiro”.

El País

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Topo