Fotos: Reprodução/Twitter
Rebeca Andrade vou e alcançou o topo. A atleta olímpica superou a si mesma e conquistou a medalha de ouro para o Brasil na final do salto neste domingo, 1 de agosto, fazendo história mais uma vez ―uma expressão que já virou clichê para explicar o brilhantismo da atleta de Guarulhos, em São Paulo.
Aos 22 anos, Rebeca Andrade entra para o Olimpo da ginástica artística mundial, ostentando no peito não só a épica medalha de prata que conquistou na final da ginástica artística individual feminina, na sexta, mas agora também subindo ao topo do pódio nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Boa, Rebeca! 15.000 no segundo salto 👏🏼👏🏼 #OlimpíadasNaGlobo pic.twitter.com/n9bTiQkVUb
— TV Globo 📺 (@tvglobo) August 1, 2021
A brasileira cravou 15.166 na pontuação no primeiro salto, mas no segundo sofreu um pequeno deslize e terminou com a nota média de 15.083. A nota foi um pouco inferior aos 15.100 marcados nas classificatórias, quando finalizou com a terceira maior marca entre todas as ginastas. Mas ainda assim superior ao que todas as concorrentes alcançaram. Ela disputou a final no salto com Mykayla Skinner e Jade Carey dos Estados Unidos, a mexicana Alexa Moreno, Seojeong YEO da Coreia do Sul, Shallon Olsen do Canadá e as russas Angelina Melnikova e Liliia Akhaimova.
Nas semis, apenas duas concorrentes tinham ficado a sua frente nas semis: as norte-americanas Jade Carey e Simone Biles. Mas a atual campeã olímpica e mundial no aparelho, Simone Biles —que era uma das favoritas ao ouro na prova —, desistiu de disputar a final do aparelho dias antes para cuidar de sua saúde mental, numa corajosa atitude que comoveu o mundo, e que alçou a brasileira Rebeca Andrade ao favoritismo na prova.
A caminhada de Rebeca Andrade rumo ao duplo pódio olímpico começou quando ela ainda era criança, graças a uma tia que trabalhava no Ginásio Bonifácio Cardoso, na Vila Bonifácio, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Ela resolveu levar a sobrinha ao local para apresentá-la à técnica. Com um talento nato, Rebeca logo ganhou o apelido de “Daiane dos Santos 2”.
O Brasil agora torce pela ginasta na prova de solo que acontece nesta segunda e promete surpreender o Brasil mais uma vez. Em entrevista ao Globo Esporte na véspera, Rhony Ferreira, o coreógrafo de Rebeca, adiantou que a atleta tem uma “carta na manga” para a exibição de solo individual e que o “baile de favela, não será apenas para a favela, mas um baile pra o Brasil inteiro”.
El País
QUE SABOR ACORDAR GANHANDO O OURO 🥇💚💛
✨ REBECA, VOCÊ É ESPETACULAR! RAINHA DA GINÁSTICA ARTÍSTICA ✨ #OlimpíadasNaGlobo pic.twitter.com/kVGQmemY3b— TV Globo 📺 (@tvglobo) August 1, 2021