CIRURGIÃO PLÁSTICO É MORTO A TIROS AO CHEGAR A CLÍNICA NA BARRA DA TIJUCA

Foto: Gabriel de Paiva/ Agência O Globo

Um médico foi morto a tiros, na manhã desta terça-feira, ao chegar para dar plantão na Clínica Vitée, da qual era sócio, no Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O cirurgião plástico Claudio Marsili, de 64 anos, estacionava seu Hilux cinza quando foi surpreendido por criminosos em um Renault Sandero preto, que efetuaram os disparos. De acordo com testemunhas, os bandidos esperaram o médico chegar, por volta de 7h, dando a volta em um canal próximo e atirando nele. O carro da vítima foi levado pelos criminosos.

O crime aconteceu na Avenida Fernando Mattos, a 600 metros da Delegacia de Homicídios. Um dos filhos de Claudio Marsili esteve no local. O médico Ítalo Marsili, que chegou a ser cotado para ser ministro da Saúde, foi com o amigo Rodrigo Reis, que é cardiologista e estudou com Ítalo, e o padre Matheus Muniz Aquino.

Ele chorou ao lado do corpo do pai, removido por volta das 10h para o Instituto Médico-Legal (IML), no Centro do Rio. Policiais militares do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) foram acionados e homens do Grupo de Local de Crime (GELC) da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) realizaram o trabalho de perícia na via.

Foto: Reprodução

Em seu site, Claudio Marsili se apresentava como cirurgião plástico “com vasta experiência”. “Sempre em busca do rigor técnico e respeitando os critérios máximos de segurança exigidos. Visa a harmonia e delicadeza no contorno corporal e facial e aborda a beleza como conceito de saúde e autoestima elevada”, dizia. Entre os procedimentos que oferecia estão lipoaspiração, implante de próteses de silicone, abdominoplastica e harmonização facial.

Em nota, o Conselho Regional de Medicina informou que “está consternado e lamenta a morte do renomado colega Claudio Marsili, por um motivo tão cruel. Ontem (18/10), nossa categoria profissional celebrou o Dia do Médico, com uma iluminação especial no Cristo Redentor por esta data, e é muito triste receber esta notícia e saber que estamos tão expostos à insegurança e à violência em nossa cidade. Pedimos às autoridades que assegurem o nosso direito de ir e vir e que os responsáveis sejam devidamente punidos. O Cremerj se solidariza com familiares, amigos e colegas de trabalho neste momento de dor.”

O Globo

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