MULHER TRANS APROVADA EM 1º LUGAR É VETADA NA MARINHA E PEDE R$ 150 MIL POR DANOS MORAIS

Foto:Ilustrativa/ Tânia Rêgo/Agência Brasil

Uma mulher transexual, aprovada em primeiro lugar em um concurso para Oficiais do Serviço Militar Voluntário, foi considerada inapta para continuar no processo pela junta médica da Marinha do Brasil. A instituição justificou que a candidata sofreria de hipogonadismo – mal funcionamento dos ovários ou testículos. As informações são do Uol.

Sabrina, que não teve o sobrenome e idade reveladas, competiu com mais 1 mil candidatos na prova escrita, etapa em que foi desclassificada. O hipogonadismo que a Marinha afirma que ela sofre consta no edital do concurso como um dos critérios para a eliminação.

A candidata, no entanto, afirma que é impossível sofrer de tal doença, já que fez uma cirurgia de redesignação sexual, em 2016, e que, portanto, não possui gônadas – glândulas do sistema endócrino, responsáveis pela produção de hormônios sexuais.

Ainda de acordo com o site, a mulher trans entrou com uma ação na Justiça pedindo para continuar no processo. A defesa dela pede ainda que a Marinha indenize a cliente com R$ 150 mil por danos morais. O caso tramita na 19ª Vara Federal do Rio de Janeiro e não corre em segredo de Justiça.

“Tem sido emocionalmente desgastante. Eu só quero trabalhar. Me tiraram do processo por ser trans, mas sem falar isso abertamente. Eles pinçaram isso [hipogonadismo] nas características eliminatórias para me eliminar”, desabafou Sabrina.

Com informações do UOL/No Bnews

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