APÓS VÍDEO COM BEBIDA ALCOÓLICA E CIGARRO, PADRE SERIDOENSE ADMITE EXCESSO; VEJA

Foto: Reprodução

Um momento de descontração e lazer entre um padre da região Seridó e amigos gerou polêmica nas redes sociais. Conhecido por promover leilões beneficientes no município de Florânia, o padre Gleiber Dantas, que está em Caicó, apareceu em um vídeo em que consome bebida alcoólica e fuma um cigarro enquanto cantam o sucesso Boate Azul (e fazem trocadilho com nome de boate de Caicó). O vídeo foi registrado no domingo (3) e o padre admitiu que houve excesso.

Natural de Caicó, padre Gleiber costuma utilizar batina durante todo o dia e, no momento do vídeo, registrado na Ilha de Sant’Ana, ele usava a vestimenta típica dos sacerdotes. Segundo ele, tanto o uso da batina quanto o cigarro são homenagens ao Monsenhor Walfredo Gurgel.

“Monsenhor Walfredo e eu, sendo descendentes da Mãe Dondon da Timbaúba dos Batistas, apreciamos um brinde entre amigos, com a Samanaú do nosso querido Dadá Costa. Como mamãe fuma, vez por outra acendo o meu cachimbo; na ocasião, um cigarro, para reportar-me ao nosso amado Monsenhor Walfredo, cuja batina uso a seu exemplo”, explicou o padre.

Afirmando que sua forma de levar a vida é conhecida pela população de Caicó, padre Gleiber justificou que não almoçou no dia em que esteve na reunião com os amigos e, por isso, o efeito das doses de cachaça que consumiu foi mais acentuado. Porém, apesar do excesso que ele avaliou ter cometido, garantiu que não infringiu norma da Igreja Católica e que as pessoas que o julgam pelo vídeo não o conhecem.

“Pela manhã, quando eu acordei, antes de ver esse vídeo, eu mesmo já percebia que tinha havido um excesso. ‘Tudo demais é veneno’, já diz nosso ditado, seja no que for. Cada um de nós tem autocrítica e sabe quando não acerta. Depois da minha autocrítica, eu só quero a amizade das pessoas que fizerem críticas – justas ou injustas. É vivendo e aprendendo”, disse o padre.

Sobre a música cantada no vídeo, o padre disse que Boate Azul se tornou um hino das pessoas que acompanhavam as festas em Florânia, após os leilões, e que cantaram relembrando esses momentos. O trocadilho com o nome da boate (que na música é Boate Azul e foi cantada como ‘Sol e Lua’) é referência a um estabelecimento de Caicó.

Tribuna do Norte

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