CHAMADO DE LADRÃO, LULA PROCESSA PADRE E RECEBE RESPOSTA

Foto: Rafaela Araujo/AFP

Em março, Lula acionou a Justiça para cobrar explicações do padre Edison Geraldo Bovo que o rotulou de “o maior ladrão que o mundo já viu”, durante uma missa na paróquia de Laranjal Paulista (SP).

“O maior ladrão que o mundo já viu, o senhor Luiz Inácio Lula da Silva, né. Coitada da família dele, dos pais, da mãe que tem vergonha disso. Onde você pesquisar no mundo, é o pior… a mas é a corja toda”, disse o padre.

Diante das falas do padre, os advogados de Lula acionaram a Justiça para que o padre respondesse, em 48 horas, uma série de perguntas. “Considerando que a existência de tais falas são incontroversas – porquanto registradas e documentadas em arquivo audiovisual -, é imprescindível que o Requerido esclareça se, com tais frases e alusões, pretendeu imputar crimes e condutas ilícitas ou mesmo ofender gratuitamente a reputação e a dignidade do Requerente, dado que tais imputações – se confirmada ou não respondidas – constituem fatos que ferem a honra subjetiva e objetiva do Requerente”, dizem os advogados de Lula no processo.

O padre respondeu: “Por maior que seja a boa vontade da qual todas as almas são merecedoras, forçoso é reconhecer que em verdade, muito embora não se possa falar em condenação criminal vigente contra o Sr. Ex-Presidente da República, não é possível reconhecê-lo como ‘absolvido’ quando, em verdade, notícias dão conta da perda do direito do Estado de punir por força do advento da prescrição”.

Recentemente, Lula desistiu do processo, deixando de atender às intimações da Justiça.

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