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O policial militar reformado Wendel Fagner Cortez de Almeida, conhecido como Lagartixa, segue preso por suspeita de participação em três homicídios e os advogados que atuam na defesa do suspeito criticaram a Justiça e a Polícia Civil. No início da tarde desta quinta-feira (21), os defensores do policial criticaram a exposição do vídeo com a ação que supostamente teria participação dos suspeitos e também afirmaram que não tiveram acesso aos autos do processo.
Defendido pelos advogados João Antônio Dias Cavalcanti e Marcos Alânio, Wendel Lagartixa é apontado como coautor das mortes de três pessoas e outras três tentativas no bairro da Redinha, em Natal. Os crimes ocorreram em abril deste ano.
De acordo com os defensores, o segredo do processo é importante para não atrapalhar a investigação, mas os defensores têm o direito de conseguir acesso aos autos. “Não tivemos acesso ao autos do processo. Em nenhuma situação se pode negar acesso dos advogados aos autos”, criticou o advogado João Antônio Dias, em entrevista à TV Ponta Negra. “Antes de se publicizar uma ação midiática, seria mais responsável se desse acesso livre ao advogado”, complementou Marcos Alânio.
Os advogados confirmaram que tentarão o relaxamento da prisão temporária de Wendel Lagartixa.
Tribuna do Norte