REGRAS ELEITORAIS TÊM DISPOSITIVO PARA EVITAR ‘EFEITO TIRIRICA’

Foto: Vinicius Cruz/Divulgação

As normas eleitorais que estarão em vigor este ano podem causar uma situação curiosa: candidatos que não conquistarem o mandato nas duas primeiras rodadas, precisarão ter mais votos do que quem está à frente na fila. É que a terceira rodada, quando é aplicada a regra da média, exige que o aspira tenha obtido pelo menos 20% do quociente eleitoral para estar apto. Já na distribuição anterior, a do quociente partidário, o mínimo é de 10%. A aparente contradição foi criada para evitar o “efeito Tiririca”, quando um campeão leva na esteira um desconhecido — deixando de fora político de maior expressão.

Tomando 2018 como exemplo, quando o QE fluminense foi de 168 mil votos, o PSL teria um deputado a menos: dos dois eleitos por média, o agora aspira a senador Daniel Silveira seria barrado, com seus 31,7 mil votos. Aliás, o outro lado do espectro também teria uma baixa: Jean Wyllys (PSOL), que logo renunciou. Ele foi escolhido por 24,2 mil eleitores.

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