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O secretário de Infraestrutura de Natal, Carlson Gomes, eximiu a Prefeitura do Natal da culpa sobre a falta da reparação dos buracos nas ruas da capital potiguar, cobrada diariamente pela população. Em entrevista ao Jornal 96, nesta terça-feira (19), o titular da pasta garantiu que, na maioria das reclamações, a responsabilidade pelo local ou da obra não é do município.
De acordo com Carlson, a Companhia de Águas e Esgotos e outras estatais têm um índice maior de problemas nas ruas da capital potiguar. O secretário citou até reclamações específicas que sofre, de situações até em outras cidades, como é o caso da Olavo Montenegro, em Parnamirim, na Grande Natal. Além disso, conforme Gomes, rodovias estaduais também entram no rol de cobranças direcionadas “injustamente” à Prefeitura.
“O prefeito nos deu todo o poder para agilizarmos uma solução para a malha viária de Natal. Temos que ter consciência nas demandas que são do município, da Caern, da Potigás e telecomunicações. Nós vamos ao local e notificamos o responsável. Recebo reclamações da João Medeiros Filho, que não é competência da Prefeitura. Tem também Fronteiras, Roberto Freire e Omar O’Grady, que não são de nossa competência. Até na Olavo Montenegro, que não é de Natal, a culpa recaiu sobre o município. Na Felizardo Moura, o problema era da Caern”, explicou.
No tocante ao que é do campo do Município, Carlson Gomes ressaltou que possui mais de 20 equipes em prontidão para reparar os buracos nas ruas da capital potiguar.
“Estamos com 12 equipes de paralelepípedo, três de asfalto para tapar buracos e cinco de afundamento para buracos maiores. Temos mais de 20 nas quatro zonas de Natal”, disse.
NOTA
A Caern esclarece que as intervenções operacionais, que realiza em vias públicas, são seguidas dos reparos necessários nos trechos de calçamento ou asfalto. A Companhia destaca que atende as solicitações da Prefeitura e cumpre o que determina a Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Município do Natal (Arsban). Desta forma, a atribuição de responsabilidade para a Caern dos buracos na malha viária não condiz com a realidade.
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