ISRAEL ATACA FAIXA DE GAZA PELO 2ª DIA SEGUIDO E ALERTA SOBRE NOVOS BOMBARDEIOS

Foto: Mohammed Salem/Reuters

Aviões israelenses atacaram a Faixa de Gaza, e palestinos dispararam foguetes contra Israel neste sábado (6).

Os ataques israelenses deixaram 15 mortos, entre eles quatro militantes da Jihad Islâmica e uma criança, de acordo com o Ministério de Saúde palestino. Outras 125 pessoas foram feridas. A mídia israelense fala em 12 mortos.

Do lado israelense, dois soldados ficaram feridos por projéteis disparados de um morteiro que atingiram uma fazenda perto da fronteira de Gaza.

Esse confronto dos últimos dias pôs fim a mais de um ano de relativa calma entre os dois lados.

O estopim deste conflito aconteceu na sexta-feira: uma operação israelense contra o grupo militante Jihad Islâmica matou um dos líderes do grupo em um ataque aéreo surpresa durante o dia. Os palestinos responderam com disparos de foguetes.

Foto: Mohammed Abed/AFP

Os israelenses afirmam que esse ataque de sexta-feira foi preventivo: eles temiam possíveis represálias pela detenção de um líder da Jihad Islâmica na Cisjordânia, um outro território palestino. Agora, os israelenses dizem que direcionam ataques contra locais de fabricação de armas do grupo.

Neste sábado, Israel disse que atingiu militantes da Jihad Islâmica que se preparavam para lançar foguetes. Outros bombardeios atingiram três casas, disseram testemunhas.

Israel disse que os bombardeios podem durar uma semana. As informações são de um porta-voz militar. Atualmente não há negociações para um cessar-fogo, segundo ele.

Ataques a Israel

Militantes palestinos dispararam pelo menos 160 foguetes. As sirenes de ataques aéreos foram acionadas em cidades no sul de Israel.

A maioria dos mísseis foi interceptada.

Houve sirenes de aviso de ataque na cidade de Tel Aviv, um importante centro comercial de Israel. Não há notícia de feridos ou morte em Tel Aviv. Foram ouvidas três explosões na cidade, provavelmente de foguetes interceptados pelo sistema de proteção de Israel.

Egito, ONU, Catar e Irã

O Egito, a ONU e o Catar se mobilizaram para negociar um cessar-fogo e acabar com essa rodada de confrontos.

Já o comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Hossein Salami, afirmou que Israel vai pagar um preço alto pelos ataques em Gaza.

Se o Hamas, o grupo militante islâmico que controla Gaza, atacar Israel, o conflito vai tomar proporções muito maiores.

A Jihad Islâmica não deu detalhes precisos sobre quantos de seus membros foram mortos e não sinalizou nenhum cessar-fogo imediato. Um membro do grupo afirmou aos jornalistas que, para eles, a hora é de resistência, não de trégua.

g1

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