Foto: Reprodução
O modelo e influenciado Bruno Fernandes Moreira Krupp, de 25 anos, foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira (3), pelo atropelamento que matou o estudante João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, no último sábado, dia 30. O rapaz foi surpreendido por policiais da 16ª DP (Barra da Tijuca), em um hospital particular onde está internado no Méier, na Zona Norte do Rio.
Ele atropelou e matou o estudante João Gabriel ao andar de moto em alta velocidade.
“Ele estava em alta velocidade, tão em alta, que arrancou a perna do meu sobrinho na hora. A perna foi parar vários metros depois. As câmeras do local vão mostrar isso. Minha irmã estava com ele, como sempre estava, e ficou enlouquecida. Só sabia pedir socorro”, disse Débora Cardim, tia do adolescente ao g1.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, agentes do quartel da Barra da Tijuca foram acionados às 22h55, assim como policiais militares . Ao chegarem no local constataram que o estudante teve a perna esquerda amputada em consequência do acidente.
Modelo Bruno Krupp é preso após atropelar e matar adolescente no Rio pic.twitter.com/AHZ73y7qXs
— BHAZ (@portal_bhaz) August 3, 2022
Na decisão que decretou a medida, a juíza Maria Isabel Pena Pieranti, do plantão judicial do Tribunal de Justiça do Rio, afirma que o ele “não é um novato nas sendas do crime” e que sua liberdade “comprometeria a ordem pública, sendo a sua constrição imprescindível para evitar o cometimento de crimes de idêntica natureza, podendo-se dizer que a medida visa também resguardar a sociedade de condutas que ele possa vir a praticar”.
O despacho ainda menciona que o modelo já foi parado por agentes da Lei Seca três dias antes do acidente, mas a blitz acabou por não ter o efeito didático.
No pedido de prisão, o delegado Aloysio Berardo Falcão de Paula Lopes, adjunto da 16ª DP (Barra da Tijuca), afirma que o Relatório de Vida Pregressa do modelo demonstra outras passagens policiais por estupro e estelionato, “razão pela qual se faz necessária sua segregação cautelar, por meio de expedição de mando de prisão preventiva, visando garantir a ordem”.
Bruno era investigado por lesão corporal culposa provocada por atropelamento e falta de habilitação e proibição de dirigir veículo automotor, mas o registro da 16ª DP (Barra da Tijuca) foi aditado para homicídio doloso, uma vez que a vítima morreu após dar entrada no Hospital Municipal Lourenço Jorge.
Com informações do O Globo/ g1/RJ