Foto: Nike
Os novos uniformes da seleção brasileira para a Copa do Mundo de 2022 no Catar não podem ser personalizadas no site da Nike com nomes dos candidatos à presidência, como Lula, Jair Bolsonaro, Ciro Gomes e Simone Tebet. Os nomes Luiz, Jair, Ciro e Simone estão disponíveis. Outros termos como “mito”, “socialismo” e “comunismo” também não são permitidos.
Para a personalização, o tamanho é de apenas dez caracteres, e o custo é de R$ 14,99 para adicionar seu nome e R$ 19,99 para colocar um número de sua escolha. O preço dos uniformes do Brasil, com escudo bordado, é de R$ 349,99. As versões infantis custam por R$ 299,99. Nesse primeiro momento, apenas aqueles cadastrados no site da Nike poderiam efetuar a compra. A camisa azul adulto já aparece esgotada no site.
O sucesso da nova camisa da seleção brasileira para a Copa do Mundo nas redes sociais impactou o início da pré-venda, exclusiva no site oficial da Nike. Marcada para esta segunda-feira, a partir das 10h (horário de Brasília), o sistema ficou sobrecarregado pelo volume de pessoas tentando acessar o site e adquirir seu uniforme da coleção.
Inspirada na onça-pintada, a coleção “Garra Brasileira” possui pintas do animal espalhadas pela peça, com detalhes em verde e azul. O novo design pretende unir o orgulho nacional, a cultura jovem do Brasil e a inovação para performance.
“A nova coleção da seleção brasileira celebra a coragem e a criatividade de uma equipe que nunca desiste – uma equipe que reflete o melhor da própria cultura de inovação da Nike”, diz Aaron Barnett, Diretor de Produto Sênior da Nike Global, marca responsável pela camisa da seleção canarinho.
RESPOSTA
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Nike explicou os motivos para não liberar a personalização dos uniformes com nomes dos candidatos. Segundo a fabricante de material esportivo, o veto está de acordo com as diretrizes da empresa de impedir o uso de expressões religiosas, políticas, racistas e até palavrões.
“A Nike, como descrito na própria página, não permite customizações com palavras que possam conter qualquer cunho religioso, político, racista ou mesmo palavrões. Este sistema é atualizado periodicamente visando cobrir o maior número de palavras possíveis que se encaixem nesta regra”, informa a nota.
Estadão