FAMÍLIA CONTESTA LAUDO DO ITEP QUE APONTA CAUSA DA MORTE DE ESTUDANTE DE MEDICINA

Foto: Reprodução/TV Tropical

O mistério em torno da morte de Yago Fernandes, estudante de medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), de 20 anos, ganhou mais um capítulo. Yago morreu no dia 12 de março desse ano, após cair do apartamento que fica no 8º andar de um condomínio residencial na Avenida Abel Cabral, em Nova Parnamirim.

Enquanto a Polícia Civil e o Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) tratam o caso como suicídio, a família do jovem, que não acredita nessa hipótese, contratou um perito judicial, que contesta o laudo. Para ele, Yago teria sido assassinado. Segundo o perito, algumas inconsistências no laudo do ITEP afastam a possibilidade de suicídio e indicam homicídio.

“A começar pelo perfil de corte da tela de proteção do apartamento, onde ficou configurado que houve dois instrumentos de corte. Um tipo faca peixeira e o outro tipo serra”, explicou Kleber Amorim.

A análise feita pelo perito passa ainda pelas lesões indicadas no laudo. ” O corpo foi encontrado em uma região aonde tem um caminho de lajotas. Se de fato o corpo tivesse caído naquela região, haveria fraturas no crânio, o que não consta no laudo do ITEP. No braço do Yago tem vários fragmentos que apontam que ele teria caído em uma área de grama”, disse o perito judicial.

O laudo do perito judicial contratado pela família mostra ainda que o universitário teria tentado sair do prédio. “Foi configurado que o jovem quis se evadir do local por duas vezes. Quem quer se evadir, não quer cometer suicídio. Sem falar da luta corporal, a lesão que consta no jovem e aí fica a pergunta, foi coletado ou feito exame de corpo e delito? E porque os jovens foram liberados?, finalizou Kleber.

Portal da Tropical

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