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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, determinou neste domingo (16/10) que as redes sociais TikTok, Instagram, LinkedIn, Facebook, Youtube, Telegram e Kway retirem do ar vídeos em que Jair Bolsonaro (PL) fala sobre as meninas venezuelanas.
A decisão atendeu a pedido feito pela campanha do candidato à reeleição, que acusou o PT de fazer propaganda eleitoral irregular e descontextualizar de forma “criminosa” a declaração de Bolsonaro.
Moraes considerou que as postagens traziam “fato sabidamente inverídico, com grave descontextualização e aparente finalidade de vincular a figura do candidato ao cometimento de crime sexual”.
https://twitter.com/BlogdeDaltro/status/1581788264549097473?s=20&t=fmzU9WV8wGDUqbKizJFWQg
Na decisão, o presidente do TSE cita publicação da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Segundo o ministro, o post de Gleisi se “descola da realidade, por meio de inverdades, fazendo uso de recortes e encadeamentos inexistentes de falas gravemente descontextualizadas do Representante, com o intuito de induzir o eleitorado negativamente, diante da autoria de fato grave (pedofilia)”.
https://twitter.com/gleisi/status/1581400004253491200?s=20&t=4BqtC_mmoT1q1fvfQSinyw
Caso as plataformas e os perfis citados na decisão não excluam o vídeo até 20h deste domingo, deverão pagar multa diária de R$ 100 mil.
Veja a decisão na íntegra:
Decisão Bolsonaro by Júlia Portela on Scribd. Com informações do Metrópoles