Foto: Roque de Sá/Agência Senado
O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar no próximo dia 20 o processo em que o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. O caso, relacionado à operação Lava-Jato, é de 2017.
A ação chegou a ser incluída no calendário da Corte no ano passado, mas não foi julgada. Segundo denúncia recebida pelo STF, Collor teria recebido propina por viabilizar a troca de bandeira de postos de combustível em um acordo entre a BR Distribuidora e a empresa Derivados do Brasil (DVBR).
Antes da marcação deste julgamento, o ministro Edson Fachin, relator do processo, pediu prioridade para o agendamento por risco de prescrição — Collor tem 73 anos, e o prazo para maiores de 70 anos cai pela metade.
Atualmente senador, Collor tem mandato até 1º de fevereiro de 2022. Depois disso, perderá acesso ao foro privilegiado e seu caso pode ser enviado para a 1ª instância.
Em defesa apresentada no processo, Collor pediu a rejeição das acusações por não se “descrever” qualquer ato ilícito ligado à lavagem de dinheiro e também não se configurar na denúncia “uma só linha” sobre uma suposta condução de conluio entre Collor e os cargos de diretor da BR Distribuidora.
O Globo