Foto: Reprodução/Redes Sociais
Para nós, “se fingir de morto” no ditado popular significa, principalmente, aquela pessoa dissimulada ou que se faz de desentendida para fugir de alguma situação.
No reino animal, essa estratégia é levada um pouco mais a sério. Nesta semana, um esquilo viralizou nas redes sociais pela tentativa de se fingir de morto após perceber a presença humana dentro de uma casa.
No caso do animal, a “atuação” atrapalhada não deu tão certo quanto ele imaginava. O pequeno esquilo se contorceu, se arrastou e até “fingiu” ter sido atingido por uma vassoura – tentativas que não convenceram ninguém.
I have died. I am dead. Here I shall lay, Call the police.💀 pic.twitter.com/oUhCOdOSRd
— 🤔kk 🌊 ϻʳ.𝓡𝓪𝔂 ❌UNOFFICIAL❌ (@kkMrRay) June 3, 2023
Apesar da cena engraçada, o ato de se fingir de morto é uma estratégia utilizada por diversas espécies para fugir de predadores. A técnica, chamada de tanatose, muitas vezes é a última chance de sobrevivência de muitos animais.
O que é a tanatose
Em entrevista à CNN, o biólogo Vitor Filiputti explica como é realizado o mecanismo e a importância dele para a sobrevivência do animal.
“A tanatose é, inicialmente, um recurso usado para fugir de predadores. Inclusive, a técnica também é chamada de imobilidade tônica porque ela resulta em uma rigidez da musculatura para deixar o fingimento mais real”, afirma o biólogo.
A estratégia muitas vezes dá certo porque predadores não costumam se alimentar de presas já mortas – principalmente por achar que elas podem ter falecido por alguma doença.
CNN