Inquérito do MP vai investigar hospital onde foi operada oficial de justiça que morreu

Foto: Reprodução/Redes sociais

O Ministério Público do Rio Grande do Norte abriu um inquérito para investigar o hospital onde morreu a oficial de justiça Natália Araújo, de 36 anos. Ela faleceu quando passava por uma cirurgia plástica para correção de diástase e abdominoplastia. A portaria abrindo a investigação foi publicada no Diário Oficial do Estado da terça-feira (27).

O inquérito foi instaurado pelo promotor Alexandre Matos Pessoa da Cunha, da 59ª Promotoria de Justiça da Comarca de Natal. Na portaria é informado que o objetivo da investigação é “apurar possíveis irregularidades na realização de cirurgias de média e alta complexidade no âmbito do Hospital Gastroprocto, devendo ser investigado se o centro cirúrgico dispõe de equipamentos obrigatórios para realização dos procedimentos cirúrgicos executados no hospital.”

Também será investigado se “há necessidade de o hospital estar equipado com Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e, caso seja necessário, averiguar o número ideal de leitos de acordo com a demanda do hospital.”. O inquérito também vai averiguar se “o hospital dispõe de UTI móvel para socorrer pacientes que venham a sofrer intercorrências médicas e que necessitem de translado para um hospital de grande porte.”

O promotor determina na portaria que o Conselho Regional de Medicina informe sobre o andamento e eventual conclusão da Sindicância nº 11/2023, “oportunidade na qual essa autarquia profissional deverá prestar os esclarecimentos solicitados por meio do ofício ministerial nº 3688118”. Ele também aguardará o fim do prazo concedido à Covisa.

A potiguar Natália Araújo morreu dia 6 de fevereiro durante uma cirurgia plástica para correção de diástase e abdominoplastia. O procedimento foi realizado pelo cirurgião Paulo Duarte, no hospital Gastroprocto. Natália havia passado em um concurso para oficial de justiça no Acre em 2013, onde morava desde então.

Ela veio à capital potiguar apenas para realizar o procedimento estético. No entanto, a moça teve uma espécie de trombose ainda na sala de cirurgia e veio a óbito. A oficial de justiça deixa uma filha de um ano de idade. Antes deste inquérito no MPRN, já havia sido aberto um inquérito policial sobre o caso.

As informações são do Novo Notícias.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Topo