Putin diz que rebelião armada é “facada nas costas”

Foto: Reprodução

Em pronunciamento, líder russo afirma que “motim interno” liderado por Prigozhin “é um golpe mortal” para a Rússia

Vladimir Putin (foto) classificou como “traição” a rebelião armada promovida pelo líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin. Em pronunciamento à nação neste sábado (24), o líder russo prometeu “defender o povo”.

Aquele que organizou e preparou a rebelião militar traiu a Rússia e vai responder por isso”, disse Putin, sem citar o nome de Prigozhin.

“As nossas ações para defender a pátria desta ameaça serão muito duras e os responsáveis serão levados à justiça”, acrescentou.

No discurso, disse ainda que o “motim interno é um golpe mortal” para a Rússia, e descreveu o ataque como “uma facada nas costas”.

Putin não citou o nome de Prigozhin para distingui-lo das forças do grupo mercenário e pediu “àqueles que foram pressionados a provocar esta rebelião militar” para depor as armas.

Como mostramos,  o chefe do grupo Wagner entrou abertamente em campanha para destituir o ministro de Defesa da Rússia russo.

Essa é a maior crise política de Putin desde o avanço da invasão sobre a Ucrânia, em fevereiro do ano passado.

O Antagonista

 

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